JPMorgan eleva classificação das ações do Nubank, mas reduz preço-alvo para US$ 13

Publicado 08.04.2025, 03:43
JPMorgan eleva classificação das ações do Nubank, mas reduz preço-alvo para US$ 13

Investing.com — Na terça-feira, o analista do JPMorgan, Yuri Fernandes, revisou a classificação das ações da Nu Holdings (Nubank) (NYSE:NU), elevando-a de Neutro para Overweight, embora o preço-alvo tenha sido ajustado para baixo, de US$ 14,00 para US$ 13,00. O banco digital, atualmente avaliado em US$ 46,8 bilhões, viu suas ações caírem quase 28% nos últimos seis meses. De acordo com a análise do InvestingPro, as ações parecem subvalorizadas com base em seu modelo de Valor Justo, sugerindo potencial de valorização a partir dos níveis atuais. Fernandes destacou que a recente queda do mercado apresenta uma oportunidade atraente para os investidores comprarem ações do Nubank, apesar das projeções do JPMorgan serem 5-10% inferiores às estimativas de consenso. O JPMorgan estima que o lucro líquido do Nubank para os anos de 2025-2026 fique entre US$ 2,4 bilhões e US$ 3,2 bilhões, em comparação com o consenso da Bloomberg de US$ 2,6 bilhões a US$ 3,6 bilhões.

Segundo Fernandes, mesmo com estimativas conservadoras, espera-se que o Nubank aumente seus lucros em mais de 30% nos próximos três anos, uma taxa difícil de encontrar em outros lugares. Essa trajetória de crescimento é sustentada pelo impressionante aumento de receita de 48,7% da empresa nos últimos doze meses. Os dados do InvestingPro revelam 7 insights adicionais sobre o potencial de crescimento e a saúde financeira do Nubank, disponíveis para assinantes. A análise sugere que, se o Brasil emergir como um vencedor relativo na guerra comercial global, o Nubank poderá se beneficiar significativamente como uma escolha preferida para investidores globais e de crescimento. Um dólar americano mais fraco e o potencial de taxas de juros globais mais baixas também são vistos como possíveis benefícios para a empresa.

Fernandes elogiou o Nubank por sua execução e gestão, observando que o desempenho da empresa superou em cinco vezes as expectativas iniciais do JPMorgan para os lucros de 2024 na oferta pública inicial (IPO). O analista também apontou as vantagens competitivas de custo do Nubank no setor bancário de varejo do Brasil e o grande mercado disponível para a empresa explorar.

Embora antecipe um ano desafiador em 2025 devido a uma desaceleração prevista nos empréstimos pessoais, Fernandes acredita que os riscos já estão incorporados no preço das ações do Nubank após a venda global. À luz das estimativas do JPMorgan, que estão abaixo do consenso, as ações do Nubank estão atualmente sendo negociadas a 14,5 vezes seus lucros projetados para 2026. A empresa atualmente negocia com um índice P/L de 28,7, com preços-alvo dos analistas variando de US$ 9 a US$ 18,90. Os investidores devem observar que o próximo relatório de lucros do Nubank está programado para 13 de maio de 2025. Para análises abrangentes e métricas detalhadas de avaliação, acesse o Relatório de Pesquisa Pro completo do Nubank, disponível exclusivamente no InvestingPro. Fernandes conclui que essa avaliação é razoável para uma empresa com uma taxa composta de crescimento anual do lucro por ação (LPA CAGR) esperada de mais de 30% para os próximos três anos.

Em outras notícias recentes, a Nu Holdings Ltd. reportou receita do quarto trimestre de US$ 2,99 bilhões, superando as expectativas dos analistas de US$ 2,74 bilhões. Apesar desse resultado positivo, a empresa enfrentou desafios com uma margem de juros líquida em declínio, que contraiu 70 pontos base para 17,7% devido à volatilidade cambial e estratégias de depósitos no México e na Colômbia. O lucro líquido atingiu US$ 552,6 milhões, marcando um aumento de 85% ano a ano em uma base neutra de câmbio. A empresa também adicionou 4,5 milhões de clientes no quarto trimestre, elevando sua base total de clientes para 114,2 milhões, um aumento de 22% em relação ao ano anterior.

Em um movimento estratégico, a Nu Holdings anunciou uma reestruturação de sua equipe de gestão para melhorar a eficiência operacional e o foco no cliente. Isso inclui a nomeação de Livia Chanes como CEO do Brasil e Youssef Lahrech como Presidente e COO. O analista do Citi, Ashwin Shirvaikar, manteve a classificação de Venda para a Nu Holdings, com um preço-alvo de US$ 9,00, citando tendências bancárias sazonais no México e padrões de crescimento do Nubank. Enquanto isso, o analista do BofA Global Research, Mario Perry, manteve uma classificação Neutra com um preço-alvo de US$ 14,00, observando desafios na geração de receita e contração da margem de juros líquida.

A empresa também relatou um aumento significativo em sua carteira de empréstimos, que mais que dobrou ano a ano para US$ 6,1 bilhões, e uma expansão de 28% ano a ano em sua carteira de cartões de crédito para US$ 14,6 bilhões. Os depósitos totais cresceram 55% ano a ano para US$ 28,9 bilhões, refletindo forte crescimento de clientes apesar de uma queda nas taxas de atividade mensal.

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