JPMorgan eleva preço-alvo das ações da MercadoLibre para US$ 2.600

Publicado 22.05.2025, 08:12
© Reuters

Investing.com — Na quinta-feira, o analista do JPMorgan, Marcelo Santos, aumentou o preço-alvo das ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI) para US$ 2.600, acima dos US$ 2.250 anteriores, mantendo a classificação Neutra. O ajuste segue o forte desempenho da MercadoLibre no primeiro trimestre de 2025, com crescimento de receita de 37,68% em relação ao ano anterior e impressionantes margens de lucro bruto de 52,24%. De acordo com dados do InvestingPro, quatro analistas revisaram recentemente seus lucros para cima para o próximo período, refletindo crescente confiança na trajetória da empresa.

Santos destacou os fatores que contribuíram para o novo preço-alvo, observando: "Atualizamos nossas estimativas sobre a MELI após mais um trimestre forte no 1º tri de 2025, e aumentamos nossas estimativas e preço-alvo para refletir uma maior contribuição da Argentina, bem como melhores resultados de crédito e 1P." Esses resultados positivos foram parcialmente equilibrados pelo aumento de investimentos no Brasil e no México. A análise do InvestingPro mostra que a empresa mantém forte saúde financeira com uma pontuação geral de 3,52 (classificada como "ÓTIMA"), sugerindo robusta execução operacional apesar da fase de investimento.

Apesar da previsão melhorada, o JPMorgan permanece cauteloso, citando a avaliação da MercadoLibre como elevada em 52 vezes o lucro por ação projetado para 2025. O índice P/L atual está em 63,73, com as ações negociando próximas à sua máxima de 52 semanas de US$ 2.625,11. A taxa composta anual de crescimento (CAGR) do LPA esperada de 2025 a 2028 é estimada em 35%. A posição da instituição também é influenciada pelo cenário competitivo em evolução no Brasil, onde a Shopee está expandindo suas operações logísticas e poderia representar um desafio mais direto à MercadoLibre. Para insights mais profundos sobre as métricas de avaliação e posição competitiva da MercadoLibre, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente disponível no InvestingPro.

Em resposta à intensificação da concorrência, a MercadoLibre tomou medidas estratégicas, como reduzir as taxas de envio para comerciantes em itens com preços entre R$ 79 e R$ 200. Esta medida é vista como uma estratégia defensiva para manter sua posição de mercado em meio à crescente presença de concorrentes como a Shopee.

A mais recente análise do JPMorgan reflete uma consideração cuidadosa dos recentes resultados financeiros da MercadoLibre, estratégias de mercado e dinâmicas competitivas dentro da indústria de e-commerce na América Latina. A postura neutra da instituição sobre as ações sugere uma abordagem cautelosa enquanto o mercado continua a evoluir.

Em outras notícias recentes, a MercadoLibre reportou resultados financeiros excepcionais, com receitas e lucros antes de juros e impostos (EBIT) superando as expectativas de Wall Street em 8% e 20%, respectivamente. O Volume Bruto de Mercadorias (GMV) do gigante do e-commerce registrou um aumento notável, particularmente na Argentina, onde cresceu 126% em relação ao ano anterior, excluindo impactos cambiais. Adicionalmente, a divisão de fintech da empresa experimentou crescimento robusto, com aumento de 119% na receita de fintech na Argentina, impulsionado por uma carteira de crédito em expansão. Analistas da Benchmark, Cantor Fitzgerald e BTIG responderam positivamente, elevando seus preços-alvo para as ações da MercadoLibre para US$ 2.875, US$ 2.900 e US$ 2.750, respectivamente, mantendo avaliações favoráveis.

A divisão de crédito da empresa, Mercado Crédito, demonstrou crescimento significativo, particularmente na Argentina, contribuindo para uma expansão substancial de seu Volume Total de Pagamentos (TPV). Apesar de alguns desafios no México, o desempenho geral da MercadoLibre foi impulsionado por fortes resultados na Argentina e no Brasil. Analistas destacaram os investimentos estratégicos da empresa em logística e serviços de cartão de crédito, que devem impulsionar mais crescimento. A BTIG destacou a resiliência do mercado latino-americano, observando tarifas recíprocas mínimas impactando regiões-chave como Brasil e Argentina.

Em notícias de liderança, a MercadoLibre anunciou uma transição com Ariel Szarfsztejn prestes a se tornar Presidente e CEO em 2026, sucedendo Marcos Galperin, que passará ao cargo de Presidente Executivo. Esta mudança de liderança faz parte da estratégia de longo prazo da empresa, com Szarfsztejn tendo ocupado várias posições-chave dentro da organização desde 2017. A empresa ainda não divulgou os detalhes de remuneração para Galperin e Szarfsztejn em suas novas funções. Esses desenvolvimentos recentes refletem a forte posição de mercado e foco estratégico da MercadoLibre na América Latina.

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