JPMorgan mantém classificação neutra para ações da Devon Energy em meio à revisão estratégica

Publicado 02.06.2025, 07:06
JPMorgan mantém classificação neutra para ações da Devon Energy em meio à revisão estratégica

Na segunda-feira, analistas do JPMorgan reiteraram a classificação Neutra e mantiveram o preço-alvo de US$ 40 para as ações da Devon Energy (NYSE: DVN). A reafirmação segue uma discussão detalhada com o novo CEO da Devon, Clay Gaspar, e o CFO, Jeff Ritenour, como parte da série Zoom CEO/CFO de E&P 2025 do JPMorgan.

Durante a sessão, a Devon Energy, que possui uma capitalização de mercado de US$ 19,43 bilhões, destacou seu plano de otimização de negócios de US$ 1 bilhão, inicialmente anunciado em 22 de abril. A iniciativa visa alcançar US$ 1 bilhão em fluxo de caixa livre antes dos impostos até o final de 2026. Isso inclui US$ 300 milhões de ganhos de eficiência de capital, US$ 300 milhões de oportunidades comerciais, US$ 250 milhões de otimização de produção e US$ 150 milhões de economia de custos corporativos. O atual índice P/L de 6,94x da empresa reflete sua posição orientada para valor no mercado.

Apesar da confiança da empresa em atingir essas metas, alguns investidores expressaram leve decepção com a falta de detalhes específicos. A Devon espera fornecer mais transparência durante as próximas conferências, incluindo a conferência de Energia, Energia e Renováveis do JPMorgan em junho. A empresa já garantiu US$ 200 milhões em melhoria de margem a partir de contratos renegociados na Bacia de Delaware e US$ 100 milhões em economia de despesas de capital, projetando um aumento de fluxo de caixa antes de impostos de US$ 400 milhões até o final de 2025.

A Devon Energy planeja manter seu plano de atividades para 2025, citando retornos favoráveis de perfuração e eficiência. No entanto, se os preços do petróleo caírem para próximo de US$ 50 por barril, a empresa pode considerar ações mais agressivas. A empresa melhorou sua eficiência de conclusão em 12% e a eficiência de perfuração em 7% na Bacia de Delaware, permitindo uma redução em sua contagem de plataformas operadas de 14 para 11 no segundo semestre de 2025.

Além disso, a Devon Energy espera aumentar seu saldo de caixa com os recursos da alienação da Matterhorn, programada para ser concluída no segundo trimestre de 2025. A empresa, que manteve pagamentos de dividendos por 33 anos consecutivos e atualmente oferece um rendimento de dividendos de 3,17%, está confiante em sua liquidez para gerenciar os próximos vencimentos de dívida, projetando um rendimento de fluxo de caixa livre de 15% em 2025 e 14% em 2026, em comparação com o rendimento do grupo de pares de 13% e 11%, respectivamente. Para métricas de avaliação detalhadas e análise abrangente, os investidores podem acessar o relatório de pesquisa completo da Devon Energy no InvestingPro, que cobre mais de 1.400 ações dos EUA.

Em outras notícias recentes, a Devon Energy Corporation (NYSE:DVN) reportou seus lucros do primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas. A empresa alcançou um lucro por ação (LPA) de US$ 1,21, excedendo a previsão de US$ 1,17, e reportou receitas de US$ 4,45 bilhões, que também superaram os US$ 4,34 bilhões esperados. O desempenho robusto da Devon Energy foi sublinhado por um fluxo de caixa livre de US$ 1 bilhão, o mais alto desde o terceiro trimestre de 2022, e produção de petróleo que excedeu as orientações, atingindo 388.000 barris por dia. A empresa continua a manter uma perspectiva positiva para o ano, esperando gerar mais de US$ 2 bilhões em fluxo de caixa livre aos preços atuais.

Adicionalmente, a Devon Energy concluiu com sucesso uma transação para dissolver sua parceria com a BP no Campo Blackhawk, o que deve melhorar a eficiência operacional e reduzir custos. A empresa também anunciou um acordo para vender sua participação no oleoduto Matterhorn por aproximadamente US$ 375 milhões, com a transação prevista para ser concluída no segundo trimestre. Esta medida faz parte da estratégia mais ampla da Devon Energy para otimizar seu portfólio de ativos e fortalecer sua posição financeira.

Empresas de análise como a Goldman Sachs demonstraram interesse nas estratégias de redução de custos da empresa, particularmente na Bacia de Delaware, onde a Devon Energy renegociou contratos para reduzir custos e melhorar margens. O plano de otimização de negócios da empresa visa melhorar as margens operacionais e aumentar a geração de fluxo de caixa livre até 2026. A Devon Energy mantém-se comprometida com sua estrutura de retorno de capital, tendo distribuído US$ 464 milhões aos acionistas por meio de dividendos e recompras de ações no primeiro trimestre.

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