Haddad diz que mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas por tarifas dos EUA
Investing.com — O JPMorgan reiterou na quarta-feira sua classificação Underweight para a Hertz Global (NASDAQ:HTZ) após uma queda significativa no preço das ações. As ações da Hertz despencaram na terça-feira, contrastando com um modesto ganho no S&P 500. A queda ocorreu depois que a empresa reportou um prejuízo de EBITDA maior que o esperado para o primeiro trimestre de 2025. Os resultados revelaram uma perda de US$ 325 milhões, mais severa que a estimativa do JPMorgan de US$ 273 milhões e o consenso da Bloomberg de US$ 276 milhões.
A deficiência foi atribuída a tendências de vendas mais fracas e despesas de juros de veículos e SG&A mais altas que o esperado. Esses fatores foram apenas parcialmente mitigados pela depreciação favorável de veículos e melhorias nas Despesas Operacionais Diretas (DOE). A Hertz tem atualizado ativamente sua frota de aluguel, eliminando gradualmente veículos mais antigos e caros em favor de modelos mais novos e econômicos.
Apesar dos desafios, a Hertz tem se concentrado em manter estratégias de preços rentáveis em vez de buscar volume. Essa abordagem levou a uma inclusão deliberada de veículos do ano-modelo 2025 antes do programado para contornar possíveis aumentos de preços relacionados a tarifas. Até o momento, a Hertz adquiriu dois terços de seus veículos do ano-modelo 2025. As iniciativas estratégicas da empresa ocorrem em meio a métricas de lucratividade desafiadoras, com um retorno negativo sobre ativos de -13,46% e rendimentos de fluxo de caixa preocupantes, conforme destacado no abrangente Relatório de Pesquisa Pro disponível em InvestingPro.
As tendências de preços de aluguel de carros começaram fortes em janeiro e fevereiro, mas enfraqueceram em março e início de abril. O enfraquecimento foi parcialmente devido à incerteza macroeconômica, ao período da Páscoa e à não recorrência do evento do eclipse solar do ano anterior. A administração observou que a Receita por Unidade (RPU) por mês provavelmente teria sido consistente ano a ano, em vez do declínio relatado de 2,7%, após ajustes para o ano bissexto e mudanças na composição da frota visando alinhar-se às preferências dos clientes e melhorar as margens.
O primeiro trimestre de 2025 também destacou o compromisso da Hertz com a eficiência de custos, como evidenciado por várias parcerias com empresas de tecnologia. Essas colaborações visam melhorar a experiência do cliente e a produtividade de custos por meio de iniciativas como um sistema modificado de gestão de receita e inspeção de veículos e otimização de preços impulsionados por IA.
Em outras notícias recentes, a Hertz Global Holdings reportou lucros do primeiro trimestre de 2025 que ficaram abaixo das expectativas. A empresa registrou um lucro por ação (LPA) de -US$ 1,12, abaixo dos -US$ 0,94 previstos, e receita de US$ 1,81 bilhão, abaixo dos US$ 2,01 bilhões antecipados. Essa deficiência levanta preocupações sobre a capacidade da Hertz de atingir suas metas financeiras em meio a incertezas macroeconômicas contínuas e uma redução estratégica no tamanho da frota. Além disso, o Goldman Sachs manteve sua classificação de Venda para a Hertz, estabelecendo um preço-alvo de US$ 3,00 devido a déficits de receita ligados a reduções no tamanho da frota e preocupações com a recuperação da participação de mercado. Apesar da confiança da Hertz em atingir sua orientação de longo prazo, o Goldman Sachs ajustou suas estimativas para baixo, projetando um EBITDA ajustado de 2025 de -US$ 138 milhões. A empresa destacou suas parcerias estratégicas e iniciativas para melhorar a eficiência operacional e a gestão de custos como desenvolvimentos positivos. No entanto, os desafios impostos por uma frota reduzida e fatores macroeconômicos continuam a impactar o desempenho financeiro da Hertz.
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