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Investing.com — Na quinta-feira, o analista do JPMorgan Jeffrey Zekauskas rebaixou a Axalta Coating Systems (NYSE:AXTA), uma importante fornecedora global de revestimentos com receita anual de US$ 5,28 bilhões, de acima da média para Neutro. Junto com a mudança de classificação, o preço-alvo foi significativamente reduzido de US$ 42,00 para US$ 32,00. O ajuste reflete preocupações sobre possíveis desafios nos setores de revestimentos automotivos e industriais, que podem impactar o desempenho da empresa. De acordo com dados do InvestingPro, a Axalta mantém forte saúde financeira com uma pontuação Piotroski perfeita de 9, indicando robusta eficiência operacional. Quer insights mais profundos? O InvestingPro oferece análise abrangente com 6 dicas adicionais sobre a posição financeira da Axalta.
Segundo Zekauskas, há um risco notável de fraqueza no mercado global de montadoras automotivas, no mercado norte-americano de repintura e nos mercados finais de revestimentos industriais. Esses fatores poderiam potencialmente levar a decepções de volume e lucros para a Axalta no final do ano. O rebaixamento ocorre em meio a comparações com a PPG Industries, uma concorrente com exposições de mercado semelhantes. Apesar dessas preocupações, a Axalta mantém fundamentos sólidos com um índice de liquidez corrente saudável de 2,01, indicando forte capacidade de cumprir obrigações de curto prazo.
Apesar da Axalta negociar com um desconto de múltiplo EBITDA de (2,5x) em relação à PPG, o JPMorgan não vê mais as ações como relativamente atrativas. O analista destacou que a negociação atual da Axalta a 8,3x do seu EV/EBITDA estimado para 2025 e 7,7x para 2026 é menos convincente quando comparada aos 10,8x da PPG para 2025 e 10,3x para 2026. Isso se deve parcialmente à alienação pela PPG de sua operação de revestimentos arquitetônicos domésticos com baixo desempenho e seu considerável negócio de tintas arquitetônicas, que pode oferecer retornos mais estáveis. Com base na análise de Valor Justo do InvestingPro, a Axalta parece subvalorizada nos níveis atuais, com as ações negociando a um índice P/L de 16,22x.
Zekauskas mencionou que as perspectivas de crescimento do EBITDA para Axalta e PPG não parecem ser materialmente diferentes ao longo do tempo, sugerindo um nivelamento do campo de jogo entre as duas empresas. Essa avaliação influenciou a decisão de rebaixar a classificação das ações da Axalta e ajustar o preço-alvo de acordo. A perspectiva revisada pelo JPMorgan sinaliza cautela aos investidores em relação ao desempenho da Axalta no próximo ano, à luz dos desafios de mercado antecipados. Dados atuais de mercado mostram que a Axalta está gerando US$ 992 milhões em EBITDA, com analistas mantendo uma recomendação de consenso de 1,86, indicando uma postura de compra moderada apesar do recente rebaixamento.
Em outras notícias recentes, a Axalta Coating Systems anunciou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, relatando um lucro por ação (LPA) diluído ajustado de US$ 0,59, superando as expectativas dos analistas de US$ 0,55. No entanto, a receita da empresa foi de US$ 1,26 bilhão, ligeiramente abaixo dos US$ 1,29 bilhão antecipados. Apesar da receita abaixo do esperado, a Axalta demonstrou forte eficiência operacional, alcançando um aumento de 16% no LPA diluído ajustado em relação ao ano anterior e um aumento de 4% no EBITDA ajustado. A empresa também viu uma melhoria de 110 pontos base na margem bruta, marcando o 10º trimestre consecutivo de crescimento de margem. A Axalta projeta vendas líquidas anuais entre US$ 5,3 bilhões e US$ 5,375 bilhões, com margens de EBITDA ajustadas esperadas para se aproximar de 22%. A empresa planeja gerar fluxo de caixa livre entre US$ 475 milhões e US$ 500 milhões, enquanto também aborda aproximadamente US$ 25 milhões em impactos de tarifas. O CEO Chris Villaverine expressou confiança na direção estratégica da empresa, enfatizando excelência operacional e resiliência em meio a um ambiente incerto.
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