Calendário Econômico: Guerra tarifária, Super Quarta, PIB dos EUA e payroll
Investing.com — Na quarta-feira, o analista da JPMorgan, Matthew Boss, revisou o preço-alvo para as ações da American Eagle Outfitters (NYSE:AEO), reduzindo-o para US$ 9 dos anteriores US$ 10, enquanto manteve a classificação da ação como Neutra. O ajuste segue os resultados preliminares da American Eagle para o primeiro trimestre de 2025, que revelaram uma queda de receita de 5% em relação ao ano anterior, alinhando-se tanto com as expectativas do mercado quanto com a própria orientação negativa de médio dígito da empresa. De acordo com dados da InvestingPro, a ação parece subvalorizada apesar de ser negociada a um índice P/E de 7,42x, com a empresa mantendo pagamentos de dividendos por 22 anos consecutivos. Apesar de atingir as previsões de receita, a empresa experimentou uma significativa queda no lucro, com uma perda ajustada de EBIT de aproximadamente US$ 68 milhões, ficando abaixo tanto dos US$ 24 milhões antecipados pelos analistas quanto da faixa de orientação da empresa de US$ 20 a US$ 25 milhões.
A perda foi atribuída a descontos maiores que o previsto e a uma cobrança substancial de inventário. A American Eagle anunciou uma baixa contábil de US$ 75 milhões em excesso de mercadorias de Primavera e Verão, contribuindo para a discrepância entre a perda de LPA ajustado reportada de aproximadamente US$ 0,25 e a previsão de US$ 0,11 pelo mercado. Essa cobrança de inventário foi um fator-chave para o resultado abaixo do esperado, pois impactou significativamente a lucratividade da empresa para o trimestre.
Diante desses resultados, a American Eagle também optou por retirar sua orientação para o ano fiscal de 2025. A decisão de retrair as perspectivas deve-se às incertezas macroeconômicas prevalecentes, particularmente em relação a tarifas, e à necessidade da administração de reavaliar seus planos futuros após considerar o desempenho do primeiro trimestre.
A notícia da queda no lucro e a retirada da orientação anual refletem os desafios que a American Eagle está enfrentando no atual ambiente de varejo. A administração da empresa agora tem a tarefa de navegar por essas incertezas e recalibrar suas estratégias para mitigar o impacto das condições de mercado e problemas de inventário no desempenho futuro.
Em outras notícias recentes, a American Eagle Outfitters reportou resultados financeiros preliminares para o primeiro trimestre, indicando uma queda na receita para aproximadamente US$ 1,1 bilhão, uma diminuição de 5% em relação ao ano anterior. A empresa também projetou uma perda operacional de cerca de US$ 85 milhões, com vendas comparáveis caindo cerca de 3%. Em um movimento estratégico, a American Eagle retirou sua orientação para o ano fiscal de 2025, refletindo incerteza no mercado. O analista da Jefferies, Corey Tarlowe, ajustou o preço-alvo para a American Eagle, inicialmente reduzindo-o para US$ 11 devido a preocupações sobre vendas em declínio e atividades promocionais, antes de elevá-lo para US$ 113 após o acordo de equity forward da empresa. Este acordo, avaliado em mais de US$ 2 bilhões, foi observado como um passo significativo na redução de riscos financeiros. Enquanto isso, a Synchrony estendeu seu programa de crédito com a American Eagle, continuando sua parceria para gerenciar o cartão de crédito Real Rewards. Adicionalmente, Stephanie Pugliese deixou o Conselho de Administração para assumir um cargo de CEO em outra empresa, deixando uma vaga que a American Eagle ainda não preencheu. Esses desenvolvimentos refletem o ambiente dinâmico que a American Eagle está navegando no setor de varejo.
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