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Investing.com — A Melius Research rebaixou na segunda-feira as ações da Lockheed Martin (NYSE:LMT) de Compra para Manutenção (Hold) em meio ao aumento da concorrência e mudanças geopolíticas. As ações, atualmente negociadas a US$ 439,70 e próximas da mínima de 52 semanas, parecem estar com valor justo de acordo com a análise abrangente de Valor Justo do InvestingPro. Com uma capitalização de mercado de US$ 103,5 bilhões, a Lockheed Martin continua sendo uma importante empresa no setor de Aeroespacial e Defesa. Analistas da Melius destacaram que as perspectivas futuras de crescimento da Lockheed Martin estão se tornando mais incertas devido a uma série de perdas competitivas e esforços crescentes na Europa para diminuir a dependência de contratados de defesa dos EUA. Isso poderia potencialmente restringir as oportunidades de exportação da Lockheed.
A Lockheed Martin, conhecida por seus caças F-35, atingiu taxas máximas de produção para a aeronave. A empresa, que gerou receita de US$ 71 bilhões nos últimos doze meses com uma modesta taxa de crescimento de 5,14%, enfrentou reveses ao perder para a Northrop Grumman e Raytheon na obtenção de contratos-chave de defesa. A análise do InvestingPro revela margens de lucro bruto desafiadoras de 9,88%, apoiando as preocupações da Melius sobre pressões competitivas. A Northrop Grumman ganhou os contratos para os programas Stand-In Attack Weapon e Glide Phase Interceptor. Enquanto isso, a Raytheon foi selecionada em vez da Lockheed para o programa Long-Range Standoff Weapon. Além disso, a Lockheed foi superada pela Textron na licitação para o programa Future Long-Range Assault Aircraft de US$ 70 bilhões, que visa substituir os helicópteros Black Hawk.
Essas perdas levaram a Melius a ajustar suas suposições de crescimento de vendas para a Lockheed Martin e a reduzir seu múltiplo-alvo para 17 vezes, em comparação com as anteriores 21 vezes de sua estimativa de lucro por ação ex-pensão para 2027. Consequentemente, a Melius estabeleceu um novo preço-alvo para as ações da Lockheed Martin em US$ 483, uma redução em relação ao alvo anterior de US$ 603. Este novo alvo é baseado em sua estimativa revisada de lucro por ação ex-pensão para 2027 de US$ 28,39, ligeiramente abaixo da estimativa anterior de US$ 28,70.
A Lockheed Martin teve uma vitória significativa no ano passado com o programa de defesa antimíssil Next-Generation Interceptor de US$ 18 bilhões. Apesar disso, a recente série de perdas competitivas apresenta desafios à estratégia de crescimento de longo prazo da empresa. Esses desenvolvimentos estão remodelando as perspectivas para a Lockheed Martin enquanto ela navega em um cenário de defesa em mudança, com maior concorrência e relações internacionais em transformação. Apesar desses desafios, a empresa mantém fortes retornos aos acionistas com 22 anos consecutivos de aumentos de dividendos e um rendimento atual de 3%. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas futuras da Lockheed Martin, o InvestingPro oferece acesso exclusivo a mais de 10 ProTips adicionais e um Relatório de Pesquisa Pro abrangente, ajudando os investidores a tomar decisões informadas neste ambiente de mercado em evolução.
Em outras notícias recentes, a Lockheed Martin está no centro de vários desenvolvimentos significativos. A empresa está em negociações contínuas com o ministério da defesa da Turquia para uma venda de US$ 23 bilhões envolvendo 40 jatos F-16 e kits de modernização para 79 jatos existentes. Este acordo pode ser influenciado pela potencial decisão da administração dos EUA de levantar sanções contra a Turquia, dependendo de como a Turquia lidar com seu sistema russo S-400. Paralelamente, a Lockheed Martin também aguarda um grande anúncio da Casa Branca sobre o contrato do caça Next Generation Air Dominance (NGAD), uma decisão que poderia impactar significativamente seus negócios.
Enquanto isso, a Lockheed Martin integrou com sucesso seu sistema de radar AN/TPQ-53 com sistemas de comando e controle da fronteira sul dos EUA, aprimorando as capacidades de segurança fronteiriça. Este sistema de radar faz parte da missão do Comando Norte dos EUA para garantir a segurança da fronteira sul. Além disso, o Canadá está reavaliando seu contrato para comprar 88 jatos F-35 da Lockheed Martin em meio a tensões com o governo dos EUA, uma medida que pode afetar outros relacionamentos comerciais, incluindo aqueles com a Bombardier.
O CEO da Bombardier, Eric Martel, expressou preocupações de que contratos com os EUA poderiam ser comprometidos se o Canadá cancelar o acordo de C$ 19 bilhões para os F-35. Esses desenvolvimentos destacam o papel crítico da Lockheed Martin em contratos internacionais de defesa e sublinham os complexos fatores geopolíticos que influenciam suas operações comerciais.
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