Juros futuros recuam após dados de inflação moderados nos EUA
Na quarta-feira, o JPMorgan revisou o preço-alvo das ações da MercadoLibre (NASDAQ:MELI), negociadas na NASDAQ:MELI, de 2.150,00 USD para um novo alvo de 1.950,00 USD. Apesar do ajuste, a firma manteve sua posição Neutra sobre as ações do gigante do comércio eletrônico, que atualmente possui uma capitalização de mercado de 89,8 bilhões USD. De acordo com a análise do InvestingPro, a empresa mantém uma pontuação "ÓTIMA" de saúde financeira geral de 3,34 em 5.
A revisão do preço-alvo da MercadoLibre pelo JPMorgan decorre de vários fatores que influenciam as previsões financeiras da empresa. O analista observou que as expectativas mais baixas de câmbio (FX), particularmente no Brasil, desempenharam um papel significativo na reavaliação.
Apesar dessas preocupações, a MercadoLibre demonstrou um forte desempenho operacional com um impressionante crescimento de receita de 35% nos últimos doze meses e mantém uma robusta margem de lucro bruto de 52,46%. Além disso, o impacto de uma agressiva campanha de Black Friday no Brasil foi levado em consideração.
Custos de capital mais elevados também foram citados como um fator contribuinte para a perspectiva revisada. Esses elementos levaram o JPMorgan a reduzir suas estimativas para o lucro antes de juros e impostos (EBIT) da MercadoLibre para os anos de 2025 e 2026 em 9% e 4%, respectivamente. Da mesma forma, as projeções da firma para os lucros da MercadoLibre nos mesmos períodos foram ajustadas para baixo em 8% e 3%.
O novo preço-alvo de 1.950,00 USD representa um modesto potencial de alta de 8% em relação aos níveis atuais, de acordo com a avaliação do JPMorgan. A firma também indicou que suas expectativas para as métricas de 2025 e 2026 da MercadoLibre permanecem abaixo do consenso.
No contexto do setor de tecnologia mais amplo, o JPMorgan destacou uma preferência por outras ações de tecnologia, mencionando especificamente aquelas com classificação Overweight, como VTEX e Intelbras, em vez da MercadoLibre. Os comentários do analista sugerem uma perspectiva cautelosa para a MercadoLibre em comparação com pares selecionados dentro do setor.
Em outras notícias recentes, a MercadoLibre reportou um lucro líquido de 397 milhões USD. A empresa demonstrou crescimento significativo em seus setores de comércio eletrônico e fintech no terceiro trimestre de 2024, com a receita aumentando 35% ano a ano. Apesar das pressões nas margens devido à expansão do crédito, a empresa permanece otimista sobre sua qualidade de crédito e crescimento a longo prazo.
A MercadoLibre experimentou um aumento de 34% no Volume Bruto de Mercadorias no Brasil e 27% no México, e vendeu mais de 60 milhões de itens na Argentina. Além disso, seis novos centros de distribuição foram abertos, melhorando a logística e a penetração de fulfillment em 4,5 pontos percentuais. O segmento de fintech viu a emissão de 1,5 milhão de novos cartões de crédito e um aumento de 166% no TPV de cartões de crédito.
Esses são desenvolvimentos recentes que também incluem os planos da empresa de dobrar seus centros de distribuição no Brasil até o final de 2025. Apesar dos custos iniciais de novos centros de distribuição e do provisionamento antecipado para expansão de crédito afetando as margens, a MercadoLibre antecipa ganhos a longo prazo. Espera-se que os investimentos da empresa em fulfillment aumentem o GMV por meio de entregas mais rápidas e maior satisfação do cliente.
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