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Investing.com — Na terça-feira, o TD Cowen manteve a classificação de Compra para a Shell Plc (NYSE: NYSE:SHEL), enquanto reduzia o preço-alvo de US$ 82,00 para US$ 76,00. O ajuste segue uma revisão do lucro por ação (LPA) do primeiro trimestre da empresa, que o TD Cowen agora estima em US$ 1,58, abaixo do consenso de US$ 1,70 por ação. Negociando próximo ao seu mínimo de 52 semanas de US$ 60,15 e apresentando uma pontuação geral de saúde financeira "BOA" de acordo com o InvestingPro, as ações da Shell sofreram uma queda notável de 14,7% na última semana. O analista da firma, Jason Gabelman, observou que a perspectiva futura é mais significativa do que os resultados passados, dadas as condições atuais do mercado.
Gabelman enfatizou a capacidade da Shell de cobrir seu dividendo com um preço baixo do petróleo e destacou o forte balanço da empresa, que mantém uma relação moderada de dívida-patrimônio de 0,43. Ele sugeriu que esses fatores apoiariam o programa de recompra de ações da Shell, que poderia prosseguir a aproximadamente US$ 3 bilhões por trimestre. Essa estratégia, alinhada com a agressiva atividade de recompra de ações da administração observada pelo InvestingPro, é vista como uma forma de a Shell capitalizar a recente queda no preço de suas ações. A empresa manteve o pagamento de dividendos por 21 anos consecutivos, oferecendo atualmente um rendimento de 4,6%.
Os comentários do analista também abordaram o impacto das mudanças nos preços das commodities sobre os ganhos de curto prazo da Shell, o que contribuiu para a redução do preço-alvo. Apesar da redução, a classificação de Compra indica uma visão positiva do desempenho futuro das ações da Shell.
A saúde financeira da Shell, caracterizada por seu robusto balanço e pelo baixo preço do petróleo necessário para sustentar seu dividendo, posiciona a empresa para continuar suas recompras de ações. Espera-se que esse movimento beneficie os acionistas, especialmente à luz do recente declínio nos preços das ações.
O preço-alvo atualizado representa as expectativas ajustadas do TD Cowen para o valor das ações da Shell, considerando os ganhos mais baixos previstos no curto prazo devido às flutuações nos preços das commodities. Apesar disso, a firma mantém a confiança no apelo geral de investimento da Shell.
Em outras notícias recentes, a Shell Offshore Inc. iniciou a produção em seu projeto Dover no Golfo da América, marcando seu segundo tieback submarino para o hub de produção Appomattox. Espera-se que este desenvolvimento contribua com uma produção máxima estimada de 20.000 barris de óleo equivalente por dia. Além disso, a Shell anunciou a venda de sua participação de 16,125% na Colonial Enterprises para a Brookfield Infrastructure Partners por US$ 1,45 bilhão, um movimento destinado a simplificar seu portfólio. Espera-se que esta transação seja finalizada no quarto trimestre deste ano, pendente de aprovações regulatórias.
Na comunidade de analistas, o UBS relatou que a Shell emergiu como uma das posições longas mais concorridas no setor de energia, impulsionada por uma recepção positiva de seu recente Capital Markets Day. Apesar disso, a Shell testemunhou saídas significativas, potencialmente devido à realização de lucros pelos investidores. Em um desenvolvimento separado, a Elliott Investment Management estabeleceu uma posição curta na Shell, equivalente a 0,5% de suas ações, como parte de sua estratégia global de hedge. Esta posição curta destina-se a equilibrar a posição longa da Elliott na BP, fornecendo uma proteção contra possíveis flutuações no preço das ações.
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