Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na quarta-feira, o Telsey Advisory Group ajustou sua perspectiva sobre as ações da Target Corporation (NYSE:TGT), rebaixando a classificação de "Outperform" para "Market Perform". Simultaneamente, a firma reduziu o preço-alvo do gigante varejista de US$ 130,00 para US$ 110,00. O rebaixamento reflete várias preocupações, incluindo um cenário macroeconômico desafiador, desempenho operacional inconsistente e visibilidade limitada sobre a eficácia das iniciativas da empresa. Com as ações atualmente negociadas a US$ 93,01, a análise do InvestingPro sugere que a Target está subvalorizada, apesar de 15 analistas terem recentemente revisado suas expectativas de lucros para baixo.
A decisão de rebaixar a classificação das ações da Target foi influenciada pelo desempenho decepcionante da varejista no primeiro trimestre de 2025. A Target reportou um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 1,30, ficando abaixo da estimativa da Telsey de US$ 1,72 e do consenso da FactSet de US$ 1,61. Além disso, as vendas comparáveis para o trimestre caíram 3,8%, resultado mais severo que o declínio de 1,5% antecipado pela Telsey e o consenso da FactSet de uma queda de 2,0%. Apesar desses desafios, a Target mantém um forte rendimento de dividendos de 4,57% e aumentou seus dividendos por 54 anos consecutivos, de acordo com dados do InvestingPro.
A margem operacional da Target também contraiu 160 pontos base para 3,7%, abaixo da projeção da Telsey de 4,5% e do consenso da FactSet de 4,3%. Essa compressão na margem operacional contribuiu ainda mais para a redução da confiança da firma nas ações da varejista. No entanto, dados do InvestingPro revelam que a empresa mantém um saudável rendimento de fluxo de caixa livre de 11% e negocia a um atrativo índice P/L de 10,5x, sugerindo potencial valor para investidores de longo prazo. Obtenha acesso a mais 8 ProTips exclusivas e análise abrangente no Relatório de Pesquisa Pro.
O rebaixamento e o ajuste do preço-alvo ocorrem na esteira do desempenho do primeiro trimestre da Target, o que levou a uma recalibração das expectativas para o ano fiscal de 2025 da empresa. A orientação da Target para o ano foi reduzida e ampliada, indicando uma gama mais ampla de resultados potenciais e sublinhando as incertezas que a empresa enfrenta.
A análise da Telsey destaca os riscos potenciais associados às tarifas, que poderiam ter implicações adicionais para as operações da Target. O comentário da firma reflete uma postura cautelosa sobre as perspectivas de curto prazo da varejista em meio a uma série de desafios.
Em outras notícias recentes, a Target Corporation reportou uma diminuição de 3,8% nas vendas comparáveis para o primeiro trimestre, com lucro por ação de US$ 1,30 e receita totalizando US$ 23,8 bilhões, ficando abaixo dos US$ 24,22 bilhões antecipados. Analistas responderam com vários ajustes nos preços-alvo das ações da Target. TD Cowen reduziu seu preço-alvo para US$ 105, mantendo uma classificação de Hold, enquanto Jefferies baixou seu alvo para US$ 120, mas manteve uma classificação de Buy. Truist Securities aumentou seu preço-alvo para US$ 90, também mantendo uma classificação de Hold. Evercore ISI manteve sua classificação In Line com um preço-alvo de US$ 100, citando vendas mais fracas que o esperado em categorias discricionárias como Vestuário e Casa. Apesar dos desafios, as vendas digitais e serviços de entrega no mesmo dia da Target mostraram crescimento, com vendas digitais aumentando 4,7% ano a ano. William Blair manteve uma classificação Outperform, destacando o manejo eficaz da Target dos desafios do mercado e a disponibilidade estável de estoque. As margens brutas e despesas SG&A da empresa refletiram custos aumentados, impactando a lucratividade, enquanto analistas notaram pressões contínuas de tarifas e competição.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.