UBS eleva preço-alvo das ações da Philip Morris para US$ 130, mantém venda

Publicado 08.04.2025, 11:56
UBS eleva preço-alvo das ações da Philip Morris para US$ 130, mantém venda

Investing.com — Na terça-feira, o analista da UBS, Faham Baig, atualizou a perspectiva da empresa sobre a Philip Morris International Inc. (NYSE:PM), elevando o preço-alvo para US$ 130 dos anteriores US$ 120, enquanto ainda mantém uma classificação de Venda para as ações da empresa de tabaco. Atualmente negociada a US$ 151,52, com uma capitalização de mercado de US$ 236,18 bilhões, a Philip Morris entregou um impressionante retorno de 75% no último ano. De acordo com a análise do InvestingPro, as ações parecem sobrevalorizadas nos níveis atuais, sendo negociadas a um índice P/L de 33,5x. O aumento no preço-alvo reflete uma previsão de lucros modestamente mais otimista para os próximos anos.

Baig observa que a trajetória do produto IQOS da Philip Morris pode continuar enfrentando desafios, particularmente devido à crescente adoção de produtos de vapor e pressões competitivas nos Estados Unidos, bem como progresso mais lento em mercados emergentes. Apesar desses desafios, os dados do InvestingPro mostram que a empresa mantém impressionantes margens de lucro bruto de 64,8% e aumentou consistentemente seu dividendo por 17 anos consecutivos. Isso é atribuído a fatores como níveis mais altos de nicotina no IQOS em comparação com cigarros tradicionais e o menor preço dos cigarros nesses mercados. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas de crescimento da Philip Morris, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente no InvestingPro.

Apesar dessas preocupações, a UBS prevê um crescimento de 9,1% no volume do IQOS até 2025, atingindo 152 bilhões de unidades, ligeiramente abaixo da estimativa de consenso de 155 bilhões. Esta previsão inclui a potencial abertura do mercado em Taiwan, que poderia ocorrer já neste mês.

A análise também aponta para uma desaceleração esperada no crescimento do ZYN, a marca de sachês de nicotina da Philip Morris, nos Estados Unidos. Embora ainda seja projetado um aumento significativo para 2025, com volumes crescendo 35% para 787 milhões de latas, isso fica aquém da capacidade de produção da marca de 900 milhões. Espera-se que o crescimento do mercado para o ZYN seja de cerca de 20%, dificultado por comparativos difíceis e competição intensificada, particularmente do Velo Plus da British American Tobacco.

Olhando para o quadro mais amplo da Philip Morris, a UBS prevê uma desaceleração no crescimento orgânico das vendas para os produtos sem fumaça da empresa para 13,6% em 2025 e 11,5% em 2026. Também se espera que o crescimento geral do grupo desacelere para 7,4% e 6,1%, respectivamente, nesses anos. A análise do InvestingPro revela que o crescimento da receita da empresa está em 7,7% nos últimos doze meses, com metas de consenso dos analistas variando de US$ 102 a US$ 175 por ação. Devido à recente fraqueza do dólar americano, a UBS aumentou suas estimativas de lucro por ação para a Philip Morris em 5,1% para 2025 e 6,4% para 2026, com 1% desse aumento atribuído ao crescimento orgânico.

Em conclusão, embora o preço-alvo tenha sido elevado, a UBS reafirma sua classificação de Venda para as ações da Philip Morris. A empresa sugere que a British American Tobacco pode apresentar uma oportunidade de investimento mais atraente dentro do setor, dado seu potencial para capitalizar o crescimento dos sachês de nicotina e suas características defensivas em meio a preocupações com tarifas globais.

Em outras notícias recentes, a Philip Morris International (PMI) relatou um crescimento geral de receita de aproximadamente 8% em 2024, impulsionado por um forte aumento de 16,7% em seu portfólio de produtos sem fumaça, que agora representa cerca de 39% das receitas totais. A S&P Global Ratings elevou a perspectiva da PMI de estável para positiva, citando forte momento de crescimento e uma política financeira de apoio. A agência de classificação destacou a integração bem-sucedida da aquisição da Swedish Match AB e projetou crescimento contínuo do EBITDA para US$ 17 bilhões em 2025 e US$ 19 bilhões em 2026. Enquanto isso, a PMI anunciou a expansão de seu sistema de tabaco aquecido IQOS em Austin, Texas, visando fumantes adultos com este produto autorizado pela FDA. Adicionalmente, a empresa reconfigurou sua estrutura de relatório de segmentos após a venda da Vectura Group Ltd., integrando os resultados de Bem-estar e Saúde em seu segmento Europa. Esta mudança, que inclui renomear seu negócio "PMI Duty Free" para "PMI Global Travel Retail", não tem impacto financeiro nos resultados previamente reportados. A indústria do tabaco também enfrenta potenciais desafios de novas tarifas dos EUA, embora analistas da UBS sugiram que o impacto pode ser administrável devido à produção doméstica de produtos-chave. Apesar dos desafios regulatórios, como uma recente decisão da Suprema Corte apoiando a rejeição da FDA de alguns produtos de vaporização com sabor, a resiliência do setor permanece um ponto focal para os investidores.

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