‘Tempestade perfeita’ derruba estas ações em mais de 10% hoje; é hora de comprar?
Investing.com — Na sexta-feira, analistas do UBS mantiveram sua classificação Neutra para as ações da Apple (NASDAQ:AAPL), com um preço-alvo fixado em US$ 210,00. De acordo com dados do InvestingPro, as projeções dos analistas para a Apple variam de US$ 165 a US$ 300, com 7 analistas revisando recentemente suas estimativas de lucros para cima. A empresa mantém uma forte pontuação de saúde financeira classificada como "BOA" e continua sendo um player proeminente no setor de Hardware Tecnológico. A avaliação da firma seguiu os resultados do trimestre de março da Apple, que se alinharam com as projeções do UBS. O gigante da tecnologia, atualmente avaliado em mais de US$ 3 trilhões, demonstrou crescimento modesto com um aumento de receita de 2,61% nos últimos doze meses. No entanto, a orientação limitada da empresa para o trimestre de junho devido a incertezas tarifárias chamou atenção. A Apple prevê crescimento de receita na faixa de "dígito único baixo a médio" para junho, o que é ligeiramente inferior às expectativas do UBS em aproximadamente 100 pontos base.
A Apple não forneceu informações detalhadas por segmento, o que causou preocupações sobre um potencial declínio ano a ano na receita do iPhone para junho. O UBS observou que, se o segmento de ’Serviços’ continuar crescendo à taxa de 14% FXN vista no trimestre de março, poderia contribuir com quase 4 pontos percentuais para o crescimento em junho. Apesar disso, espera-se que o iPad enfrente comparações desafiadoras em junho, e existe a possibilidade de que as tarifas possam impactar negativamente a demanda por iPhone.
Além disso, a Apple tomou medidas para mitigar as pressões de custo das tarifas, aumentando o estoque de componentes. Isso ficou evidente no aumento das obrigações de compra trimestre a trimestre em relação aos US$ 39,8 bilhões registrados no final de dezembro. A empresa prevê que a situação tarifária atual adicionará aproximadamente US$ 900 milhões ao custo dos produtos vendidos (COGS) no trimestre de junho. Espera-se que esse aumento no COGS reduza as margens brutas em 100 pontos base, levando a uma faixa prevista de margem bruta de 45,5%-46,5%. Esta projeção é consistente com a estimativa do UBS de 46,2% e está alinhada com a atual margem de lucro bruto da Apple de 46,52%. Para análises detalhadas e mais insights, incluindo estimativas de Valor Justo e métricas financeiras abrangentes, confira o Relatório de Pesquisa completo da Apple no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Apple relatou seus resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2025, revelando um aumento de 5% tanto nas receitas quanto no lucro líquido, com o lucro por ação crescendo 8%. Apesar desses ganhos, a administração da Apple prevê apenas um crescimento de receita de dígito único baixo a médio para o próximo trimestre, antecipando um impacto de US$ 900 milhões devido às tarifas. Analistas da DA Davidson responderam elevando o preço-alvo da Apple para US$ 250, citando fortes vendas do iPhone, enquanto a Jefferies rebaixou a ação para Underperform com um alvo de US$ 170,62, expressando preocupações sobre o declínio das margens brutas dos produtos. A Rosenblatt Securities também rebaixou a Apple para Neutro, estabelecendo um preço-alvo de US$ 217, devido a incertezas sobre o crescimento futuro das vendas do iPhone impulsionado pela inteligência artificial. O Citi manteve a classificação de Compra com um alvo de US$ 240, destacando o crescimento nas vendas de iPhone e Mac, embora as vendas de wearables e na Grande China tenham diminuído. A empresa está apelando contra duas decisões judiciais recentes na União Europeia e na Califórnia, que poderiam impactar suas operações. Enquanto isso, a Apple anunciou um programa de recompra de ações de US$ 100 bilhões, sinalizando confiança em sua saúde financeira apesar dos desafios.
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