Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
O UBS manteve sua classificação neutra e preço-alvo de US$ 545,00 para as ações da Deere (Nova York:DE) após a apresentação da empresa para investidores no Brasil. A apresentação enfatizou o Brasil como uma oportunidade significativa de crescimento para a Deere nos próximos 10-20 anos e destacou a forte posição de mercado da empresa na região. De acordo com dados do InvestingPro, a Deere, atualmente negociada a US$ 516,26 com valor de mercado de US$ 139,77 bilhões, parece estar sendo negociada acima de seu Valor Justo.
O UBS observou que a Deere fez investimentos valiosos no Brasil que "não são facilmente replicados", posicionando a empresa para um potencial sucesso semelhante ao de suas operações na América do Norte. A firma acredita que esses investimentos fortalecem a posição competitiva da Deere no mercado agrícola brasileiro. Como um importante player no setor de Maquinário com receita anual de US$ 45,38 bilhões, a Deere demonstrou sua capacidade de manter fortes posições de mercado globalmente.
A Deere espera um grande crescimento na produção de suas operações no Brasil, o que o UBS vê como positivo para esse segmento. No entanto, a firma alertou que esse crescimento poderia ter "grandes implicações para o mercado global, particularmente para a agricultura de culturas em fileiras da América do Norte, se a demanda por grãos não acompanhar o ritmo", observando alguma dependência da política de combustíveis sustentáveis. A análise do InvestingPro revela que 13 analistas revisaram para baixo os lucros para o próximo período, com expectativa de queda nas vendas no ano atual. Descubra mais insights com o relatório de pesquisa abrangente do InvestingPro, cobrindo mais de 1.400 ações americanas.
A apresentação focou em metas operacionais específicas para o Brasil, em vez de fornecer projeções financeiras ou de lucros e perdas. O UBS observou que essas metas eram "não financeiras" por natureza, com poucos "dados financeiros/P&L de curto prazo que poderiam movimentar as ações" apresentados.
Apesar da falta de projeções financeiras, o UBS destacou que as metas operacionais da Deere no Brasil estão alinhadas com a estratégia da empresa na América do Norte, que anteriormente "apoiou um crescimento material de lucros" para o fabricante de equipamentos agrícolas.
Em outras notícias recentes, a John Deere reportou seus resultados financeiros do segundo trimestre do ano fiscal de 2025, indicando declínios em todas as métricas-chave. Apesar disso, o lucro por ação da empresa superou as expectativas, atribuído à disciplina operacional. No entanto, a Deere ajustou sua previsão de lucro para baixo devido a desafios como tarifas, altos níveis de estoque dos revendedores e demanda fraca. No front de aquisições, a John Deere anunciou a aquisição da Sentera, uma provedora de soluções de imagens remotas para agricultura. Esta aquisição visa aprimorar as ofertas tecnológicas da John Deere e melhorar a lucratividade, eficiência e sustentabilidade das fazendas.
Em termos de avaliações de analistas, a Melius elevou as ações da Deere de Manter para Comprar, estabelecendo um novo preço-alvo de US$ 750, refletindo confiança no potencial de crescimento da empresa em tecnologia agrícola. A Freedom Broker também elevou a Deere de venda para manutenção, aumentando o preço-alvo para US$ 484, apesar de uma perspectiva conservadora. Enquanto isso, o Bernstein SocGen Group reiterou a classificação de Desempenho de Mercado com um preço-alvo de US$ 548, enfatizando as oportunidades de crescimento da Deere no Brasil. O contínuo investimento da Deere no mercado brasileiro e sua aquisição estratégica da Sentera destacam seu compromisso em expandir suas capacidades tecnológicas e presença no mercado.
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