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A UBS manteve sua recomendação de venda e preço-alvo de US$ 6,00 para as ações da Macy’s (Nova York:M) em uma nota de pesquisa divulgada na sexta-feira. A ação atualmente é negociada a US$ 12,52, com alvos de analistas variando de US$ 6,00 a US$ 23,11, de acordo com dados do InvestingPro.
A empresa de investimentos espera que a Macy’s continue perdendo participação de mercado devido a desafios significativos em comparação com concorrentes nas áreas de preço, produto e serviço. A UBS prevê que os lucros permanecerão sob pressão, projetando uma taxa composta anual de crescimento negativa de 13% no lucro por ação de cinco anos, do ano fiscal de 2024 a 2029. Esta perspectiva está alinhada com os dados do InvestingPro, que mostram uma queda esperada de receita de 8% este ano, embora a ação seja negociada a um múltiplo atrativo de 6,4x os lucros, com um rendimento de fluxo de caixa livre de 18%.
A UBS acredita que esses desafios contínuos nos lucros continuarão a pesar sobre o múltiplo preço-lucro da Macy’s, apoiando a perspectiva pessimista da empresa sobre a ação.
A nota de pesquisa reconheceu que o novo CEO da Macy’s, Tony Spring, trouxe energia para a empresa e está implementando uma estratégia focada em serviço elevado, potencialmente criando um nicho sustentável contra varejistas de preços reduzidos e concorrentes online.
Apesar de reconhecer os potenciais méritos da nova abordagem, a UBS indicou que precisa de mais evidências de que a Macy’s pode executar com sucesso essa estratégia antes de reconsiderar sua avaliação negativa sobre a ação.
Em outras notícias recentes, a Macy’s reportou resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025 que superaram as expectativas de Wall Street, com um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 0,16 e receita de US$ 4,6 bilhões, ambos superando as previsões. Apesar de um declínio de 1,2% nas vendas comparáveis, isso foi melhor que a queda esperada de 2,5% a 4,5%. Os analistas ajustaram suas perspectivas de acordo; o TD Cowen elevou o preço-alvo da ação da Macy’s para US$ 13, observando a gestão eficaz de despesas da empresa, enquanto o Jefferies reduziu seu alvo para US$ 14,50, mas manteve a recomendação de compra. O Citi também aumentou seu preço-alvo para US$ 12, destacando tendências de vendas melhoradas e demanda do consumidor mais forte que o esperado. No entanto, a JPMorgan reduziu seu alvo para US$ 12, citando incertezas macroeconômicas contínuas e uma perspectiva cautelosa de lucros para o ano.
A administração da Macy’s revisou sua orientação de LPA para o ano fiscal de 2025 para baixo, para uma faixa de US$ 1,60 a US$ 2,00, refletindo potenciais desafios de tarifas e tendências de gastos do consumidor. A empresa está tomando medidas estratégicas para navegar por esses desafios, incluindo a introdução de novas marcas e expansão de locais de lojas. Os analistas observam que a Macy’s não é considerada cara com base nas estimativas atuais, mas a relação risco/recompensa permanece equilibrada devido ao cenário volátil do varejo. A estratégia da empresa inclui flexibilidade nos preços para capturar participação de mercado e esforços contínuos de modernização em suas lojas. A Macy’s projeta vendas líquidas entre US$ 21,0 bilhões e US$ 21,4 bilhões para o ano inteiro, com uma perspectiva cautelosa sobre gastos do consumidor e impactos de tarifas.
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