UBS reduz preço-alvo da Bristol-Myers Squibb para US$ 54 de US$ 60

Publicado 11.04.2025, 11:58
© Reuters.

Investing.com — Na sexta-feira, o analista da UBS, Trung Huynh, revisou o preço-alvo da Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY) para US$ 54,00, abaixo dos anteriores US$ 60,00, mantendo a classificação Neutra para a ação. As ações da empresa, atualmente negociadas a US$ 49,82, caíram quase 9% na última semana. De acordo com os dados do InvestingPro, o RSI da ação sugere que está em território de sobrevenda, potencialmente apresentando uma oportunidade para investidores de valor. O ajuste ocorre enquanto a empresa enfrenta vários desafios antes dos resultados do primeiro trimestre de 2025. Huynh destacou que a Bristol-Myers Squibb provavelmente experimentará uma redução significativa de estoque de aproximadamente US$ 500 milhões e outros benefícios pontuais que impulsionaram o quarto trimestre de 2024. Espera-se que esses fatores impactem o desempenho da empresa no trimestre atual.

O analista também observou que a reformulação do Medicare Parte D poderia afetar adversamente as vendas de medicamentos de preço mais elevado, como Revlimid, Pomalyst, Orencia subcutâneo e Camzyos, devido a mudanças nos limites de cobertura catastrófica. Apesar dessas preocupações, Huynh acredita que o mercado já considerou esses obstáculos nas expectativas de consenso. A Bristol-Myers Squibb mantém uma forte posição financeira com uma pontuação geral de saúde BOA do InvestingPro, e impressionantemente manteve pagamentos de dividendos por 55 anos consecutivos, demonstrando resiliência através dos ciclos de mercado.

Além disso, a UBS sugere que as previsões de consenso de vendas para dois dos principais produtos da Bristol-Myers Squibb, Eliquis e Revlimid, podem estar subestimadas. Huynh cita dados de rastreamento de prescrição da IQVIA, que indicam desempenho robusto para esses medicamentos, potencialmente contrariando as pressões de preços antecipadas da reformulação do Parte D. Consequentemente, a UBS projeta vendas do primeiro trimestre de US$ 3,40 bilhões para Eliquis, ligeiramente acima do consenso de US$ 3,34 bilhões, e US$ 838 milhões para Revlimid, comparado ao consenso de US$ 802 milhões.

A análise da UBS está alinhada com o consenso sobre o lucro por ação (LPA), com ambos esperando US$ 1,52 para o primeiro trimestre de 2025, com resultados programados para 24 de abril. Com base na análise de Valor Justo do InvestingPro, a ação parece subvalorizada nos níveis atuais. Huynh também destacou a importância da trajetória inicial de vendas do Cobenfy, novo medicamento da Bristol-Myers Squibb, que reportará seus primeiros resultados trimestrais completos em breve. A empresa gerou receita substancial de US$ 48,3 bilhões nos últimos doze meses, mantendo uma saudável margem de lucro bruto de 75%. Adicionalmente, a potencial expansão das indicações do Cobenfy, com resultados do estudo ARISE Fase 3 em esquizofrenia adjuvante esperados para o segundo trimestre de 2025, poderia ser um momento crucial para a empresa. A UBS prevê que as vendas do primeiro trimestre do Cobenfy estejam em linha com as expectativas de consenso, projetando US$ 17 milhões contra um consenso de US$ 18 milhões.

Em outras notícias recentes, a Bristol-Myers Squibb tem sido o foco de várias atualizações de analistas e desenvolvimentos regulatórios. A Goldman Sachs rebaixou a classificação das ações da empresa de Compra para Neutra, ajustando o preço-alvo para US$ 55 de US$ 67. Esta mudança reflete preocupações sobre a capacidade da empresa de navegar pelas próximas expirações de patentes, que poderiam impactar os fluxos de receita. Enquanto isso, a BMO Capital Markets manteve sua classificação de Desempenho de Mercado com um preço-alvo consistente de US$ 61. A firma observou o forte crescimento de prescrições do medicamento para esquizofrenia da Bristol, Cobenfy, que deve gerar receita significativa no primeiro trimestre de 2025.

A BMO Capital também destacou marcos futuros no pipeline de estágio avançado da Bristol-Myers Squibb, incluindo estudos em esquizofrenia, cardiomiopatia hipertrófica e psicose de Alzheimer. Esses desenvolvimentos são vistos como potenciais catalisadores para o crescimento da empresa. Além disso, um comitê regulatório europeu endossou uma formulação subcutânea do medicamento contra câncer da Bristol-Myers, Opdivo, para vários tumores sólidos adultos aprovados. Esta recomendação será agora revisada pela Comissão Europeia, com uma decisão esperada até 2 de junho. Os esforços da empresa para inovar e expandir suas ofertas de produtos estão sendo monitorados de perto por analistas e investidores.

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