UBS reduz preço-alvo da Nvidia para US$ 175, mantém recomendação de compra

Publicado 12.05.2025, 11:43
© Reuters.

Investing.com — Na segunda-feira, o analista da UBS Timothy Arcuri ajustou o preço-alvo da Nvidia Corporation (NASDAQ:NVDA) para US$ 175, abaixo dos US$ 180 anteriores, mantendo a recomendação de compra para as ações. De acordo com dados do InvestingPro, a Nvidia, agora avaliada em US$ 2,94 trilhões, mantém uma pontuação Piotroski perfeita de 9, indicando excepcional solidez financeira. As ações da empresa atualmente são negociadas ligeiramente acima do seu valor justo, juntando-se a outros gigantes da tecnologia na lista de ações mais sobrevalorizadas. A revisão ocorre apesar da recente proibição do H20, com o analista esperando que a receita do primeiro trimestre fiscal (1º tri) da Nvidia supere ligeiramente a orientação de US$ 43 bilhões. Para o segundo trimestre fiscal (2º tri) que termina em julho, a receita deve ser marginalmente maior, embora o aumento seja limitado devido à proibição.

Arcuri prevê que o crescimento da Nvidia voltará a acelerar no segundo semestre do ano, já que os racks GB300 estão programados para começar a ser enviados no final do 3º tri, e há potencial para a Nvidia retomar os envios de GPUs para data centers para a China com um novo produto baseado em Blackwell. O otimismo parece bem fundamentado, pois os dados do InvestingPro mostram que a Nvidia alcançou um notável crescimento de receita de 114,2% nos últimos doze meses, com analistas prevendo um crescimento de 53% para o próximo ano fiscal. A pontuação de saúde financeira da empresa é de impressionantes 4,77 em 5, sugerindo fortes fundamentos para apoiar a expansão futura. O analista prevê lucro por ação (LPA) do 1º tri em aproximadamente US$ 0,76, abaixo da estimativa de consenso de US$ 0,89, atribuindo a diferença a uma margem bruta de cerca de 58,5% versus a orientação de 71%, já que a empresa contabiliza os encargos da proibição do H20 através de medidas não-GAAP.

O analista da UBS antecipa um tom confiante na próxima teleconferência de resultados da Nvidia, embora possa haver uma ligeira moderação nas perspectivas de margem bruta para o segundo semestre devido à decisão de continuar com a configuração da placa Bianca para o GB300 e adiar a introdução das placas Cordelia de maior margem até o projeto Rubin no próximo ano. Há também especulações de que a Regra de Difusão de IA poderia ser substituída por uma estrutura de licenciamento direto, o que poderia ser vantajoso para a Nvidia, embora possa introduzir alguns processos administrativos adicionais em comparação com a situação atual.

Refletindo o potencial impacto maior da proibição do H20 do que inicialmente esperado, a UBS reduziu suas estimativas. A previsão da firma para o LPA do ano fiscal de 2026 da Nvidia (terminando no ano civil de 2025) agora está em US$ 4,22, abaixo da expectativa do mercado de US$ 4,42, principalmente devido à margem bruta antecipada do 1º tri. Olhando mais adiante, a UBS projeta quase US$ 5,90 de LPA para o ano fiscal de 2027 (terminando no ano civil de 2026), em oposição aos baixos US$ 5 que a maioria dos investidores está atualmente estimando. Apesar do preço-alvo e das estimativas reduzidas, a UBS mantém a recomendação de compra para as ações da Nvidia. Com o próximo relatório de resultados agendado para 28 de maio, os investidores podem acessar análises abrangentes através do InvestingPro com seu Relatório de Pesquisa detalhado, que faz parte da cobertura de mais de 1.400 principais ações dos EUA. O consenso mais amplo dos analistas permanece fortemente otimista em 1,48 (sendo 1,0 o mais otimista), com preços-alvo variando de US$ 100 a US$ 220.

Em outras notícias recentes, as perspectivas financeiras da Nvidia chamaram a atenção de várias firmas de análise. A UBS manteve a recomendação de compra para a Nvidia, estabelecendo um preço-alvo de US$ 180, após um aumento nas exportações de equipamentos de Processamento Automático de Dados de Taiwan. Este crescimento, no entanto, não se alinhou consistentemente com o desempenho da Nvidia, como observado pelo analista da UBS Timothy Arcuri, que aconselha cautela. Enquanto isso, a Piper Sandler reafirmou a classificação acima da média com um preço-alvo de US$ 150 para a Nvidia, destacando riscos potenciais para as receitas de data centers devido a possíveis reduções nos gastos de capital. Apesar dessas preocupações, a Piper Sandler mantém uma perspectiva positiva sobre as ações. Adicionalmente, a Nvidia fez parte de um declínio mais amplo nas ações de tecnologia, conhecidas como as 7 Magníficas, à medida que incertezas na política comercial e direção econômica afetaram o mercado. Os EUA e a China concordaram em reduzir tarifas temporariamente, o que influenciou os movimentos do mercado. Os investidores continuam a monitorar esses desenvolvimentos de perto, considerando suas implicações na saúde financeira e no desempenho das ações da Nvidia.

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