Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Na quinta-feira, o UBS divulgou uma perspectiva revisada para a HP Inc (NYSE:HPQ), com uma redução significativa no preço-alvo da empresa para US$ 26,00, ante os US$ 37,00 anteriores, mantendo a classificação Neutra. O ajuste ocorre em resposta aos últimos resultados financeiros da HP que, apesar de apresentar uma receita sólida de US$ 53,88 bilhões, revelaram que o aumento das tarifas e dos custos de commodities impactou severamente as margens do segmento de Sistemas de Impressão (PS). Essa situação levou a um resultado abaixo do esperado no lucro por ação (LPA) e a uma revisão substancial para baixo da projeção de LPA para o ano fiscal de 2025. De acordo com dados do InvestingPro, a HP atualmente negocia a um índice P/L de 9,81x, sugerindo uma avaliação relativamente modesta em comparação com seus pares.
O analista do UBS observou que a previsão revisada de LPA e o subsequente impacto no preço das ações da HP devem ser consideráveis. Apesar das ações serem negociadas a 8 vezes a estimativa atualizada de LPA para os próximos doze meses (NTM) de US$ 3,15 no after-market — um desconto significativo em relação ao mercado — espera-se que as ações permaneçam dentro de uma faixa estreita devido à ausência de catalisadores imediatos que possam impulsionar o crescimento, mesmo que esta revisão de LPA provavelmente seja a última. A análise do InvestingPro revela que a HP mantém um forte rendimento de dividendos de 4,26% e tem mantido pagamentos de dividendos por 55 anos consecutivos, oferecendo alguma estabilidade para investidores focados em renda.
O relatório também destacou uma perspectiva moderada para o mercado de PCs, que agora deve experimentar um crescimento de baixo dígito único no ano calendário de 2025, uma redução em relação ao crescimento anteriormente previsto de 4-5%. Essa mudança na projeção é atribuída a propostas tarifárias inconsistentes que levaram a interrupções na demanda nos mercados corporativos e de consumo.
Consequentemente, o UBS reduziu sua estimativa de LPA para o ano fiscal de 2025 da HP para US$ 3,02, abaixo dos US$ 3,54 anteriores, posicionando-a no limite inferior da faixa de orientação atualizada da HP de US$ 3,00 a US$ 3,30. O analista expressou cautela sobre declarar um ponto baixo para as ações da HP, citando incertezas tarifárias contínuas na China, Sudeste Asiático e América Latina como razões para manter uma postura neutra sobre a ação. A análise do InvestingPro sugere que a ação está atualmente subvalorizada, com um robusto rendimento de fluxo de caixa livre de 13% e uma pontuação geral de Saúde Financeira classificada como "BOA". Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da HP, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a HP Inc. reportou resultados financeiros mistos para o segundo trimestre do ano fiscal de 2025. A empresa alcançou uma receita de US$ 13,2 bilhões, superando os US$ 13,07 bilhões esperados, mas seu lucro por ação (LPA) ficou abaixo do esperado em US$ 0,71, inferior aos US$ 0,79 previstos. Esse desempenho foi afetado por custos tarifários mais altos do que o previsto, impactando a lucratividade da HP apesar da receita ter superado as expectativas. Em resposta, a HP revisou sua perspectiva de LPA para o ano fiscal de 2025 para uma faixa de US$ 3,00 a US$ 3,30, juntamente com uma redução na orientação de fluxo de caixa livre em aproximadamente US$ 600 milhões.
Analistas ajustaram seus preços-alvo para a HP, com a Evercore ISI reduzindo para US$ 29, Citi para US$ 27,50, JPMorgan para US$ 27 e Goldman Sachs para US$ 26, todos mantendo várias classificações, de Neutra a acima da média. Essas mudanças refletem preocupações sobre o ambiente macroeconômico e os desafios contínuos da HP em mitigar os impactos tarifários. A administração da HP está ativamente abordando essas questões por meio de ajustes na cadeia de suprimentos e iniciativas de redução de custos, incluindo o programa Future Ready, que visa economias de pelo menos US$ 2 bilhões até o final do ano fiscal de 2025.
Apesar dos desafios, a HP viu crescimento em seu segmento de Sistemas Pessoais, com um aumento de 8% ano a ano impulsionado pela forte demanda em vendas de PCs comerciais. No entanto, a divisão de Impressão experimentou um declínio de 3% em moeda constante. A empresa também está focando em inovação, lançando um portfólio de PCs com IA e diversificando seus locais de fabricação para mitigar riscos. À medida que a HP navega por esses obstáculos, ela antecipa melhorias nas margens operacionais e espera estabilizar o LPA e o fluxo de caixa livre na segunda metade do ano fiscal de 2025.
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