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Após trimestre desastroso, petrolíferas agora falam em preços abaixo de US$ 20

Publicado 01.04.2020, 16:10
Atualizado 01.04.2020, 16:12
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com - Com as maiores perdas para um trimestre até agora e quedas piores ainda por vir, o petróleo pode ser negociado abaixo de US$ 15 em breve, à medida que os dados semanais dos estoques nos EUA se tornam mais altos, alertaram traders na quarta-feira (1).

"O principal fator que estamos vendo é a quantidade de petróleo que está sendo produzida, conforme ameaçado e prometido pela Arábia Saudita", disse Tariq Zahir, da Tyche Capital Advisors, focada em petróleo, em Nova York.

Os preços do petróleo caíram em até 6% depois que os dados semanais do petróleo do governo dos EUA mostraram máximas de três anos em estoques.

O WTI, índice de referência para os preços do petróleo dos EUA negociado em Nova York, subia 54 centavos de dólar, ou 2,64%, a US$ 21,04 por barril, após ter atingido níveis mínimos de US$ 19,93. Na segunda-feira, o WTI atingiu o patamar de US$ 19,27, mais baixo em 18 anos.

O Brent, índice de referência global para o petróleo negociado em Londres, caía US$ 0,94, ou 3,57%, para US$ 25,41 às 17h22 (horário de Brasília).

O WTI perdeu 66% no primeiro trimestre e o Brent, 61%, após as negociações para março terminarem na terça-feira.

Os preços do petróleo caíram após uma tempestade perfeita de destruição de demanda causada pela pandemia de coronavírus e aumentos da produção na Arábia Saudita, de 30% no último mês, para um recorde de 12,3 milhões de barris por dia, para caçar mercados atendidos por exportadores de petróleo da Rússia e dos EUA.

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O conjunto de dados semanais de petróleo divulgado pela Administração de Informações de Energia dos EUA mostrou que os estoques brutos aumentaram em 13,8 milhões de barris na semana passada, o que corresponde a um crescimento semanal visto pela última vez em fevereiro de 2017.

A máxima de três anos no aumento do estoque não foi totalmente surpreendente, dada a quase paralisia no setor automobilístico e de transporte público dos EUA, pois mais de um terço de sua população estava confinado na tentativa de conter a propagação da pandemia.

O impacto do Covid-19 nas refinarias foi claro, com operação de pouco mais de 82% da capacidade na semana passada, abaixo dos 87% da semana anterior e muito abaixo do normal para esta época do ano.

"Os confinamentos adicionais implementados pelos governadores estaduais nos EUA e o mesmo tipo de restrições na Europa continuarão destruindo qualquer tipo de demanda por petróleo e derivados", disse Zahir.

Os estoques de gasolina aumentaram em 7,5 milhões de barris, contra as previsões de um aumento de cerca de 1,95 milhão de barris. Consequentemente, a produção de gasolina caiu na semana passada para 7,5 milhões de barris por dia, contra 9 milhões de barris por dia na semana anterior.

Os inventários de destilados caíram inesperadamente em 2,2 milhões de barris, em comparação com as expectativas de um crescimento de cerca de 1,03 milhão de barris.

A produção de combustível destilado também aumentou em 5 milhões de barris por dia. Na interpretação mais simplista, isso enfatizou o aumento das atividades relacionadas a caminhões e transporte, pois empresas de comércio eletrônico e de entregas como Amazon (NASDAQ:AMZN), UPS (NYSE:UPS) e FedEx (NYSE:FDX) correm 24 horas para atender a pedidos que aumentaram sua capacidade de entrega ao máximo.

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Enquanto isso, a produção de petróleo dos EUA permaneceu perto das máximas históricas em 13 milhões de barris por dia, provando que o impacto na produção de shale ainda não está definido pelas estimativas da AIA.

Analistas disseram esperar que pelo menos 30% das perfuradoras de óleo de shale nos EUA - cujos custos estão tipicamente entre US$ 35 e US$ 40 por barril - quebrem no ambiente atual. A Whiting Petroleum, na quarta-feira, tornou-se a primeira perfuradora de shale dos EUA a cair no crash de petróleo da Covid-19, entrando com um pedido de proteção contra falência.

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