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SÃO PAULO (Reuters) - A safra 2024/25 de soja do Brasil em deve alcançar 171 milhões de toneladas, estimou a AgRural nesta segunda-feira, reduzindo a previsão em 500 mil toneladas frente ao divulgado no começo de dezembro.
Segundo a consultoria, a revisão para baixo decorre de cortes de produtividade em Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, que foram parcialmente compensados por melhora em Mato Grosso, "que tem excelente safra, apesar da possível perda de qualidade dos grãos caso as chuvas voltem a cair de forma constante e sem aberturas de sol durante o mês de fevereiro".
A colheita da safra da oleaginosa alcançou 3,9% da área cultivada até a última quinta-feira, índice mais baixo para esta época do ano desde a safra 2020/21, disse a AgRural.
Uma semana antes, 1,7% da área de soja estava colhida, enquanto no mesmo período do ano passado, o índice era de 10,8%.
O Paraná lidera os trabalhos de colheita da oleaginosa, seguido por Mato Grosso do Sul --Estados favorecidos pelo tempo mais seco das últimas semanas, que encurtou o ciclo das lavouras mas também reduziu produtividades em algumas regiões, pontuou a AgRural.
Com esse atraso, o plantio da segunda safra de milho, que ocorre após a colheita da soja, atingiu apenas 2,2% da área estimada no centro-sul do país, ante 0,3% na semana anterior e 11,4% verificados um ano atrás, de acordo com o levantamento.
A colheita da primeira safra de milho 24/25, por sua vez, alcançou 9% no centro-sul, contra 4% uma semana antes e 12% um ano atrás, com os trabalhos ainda concentrados na região Sul.
(Por Letícia Fucuchima e Gabriel Araujo)