Uma comitiva com cerca de 23 representantes de indústrias têxteis de países como Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia está na Bahia desde a quarta-feira, 31, para conhecer a produção do oeste do Estado. Segundo a Associação Baiana dos Produtores do Algodão (Abapa), a missão, promovida pelos cotonicultores brasileiros, por meio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), tem o objetivo de ampliar as exportações.
"Estamos abrindo caminhos para que compradores de todo o mundo tenham a oportunidade de observar a tecnologia avançada aplicada à produção sustentável e ao sistema produtivo, ao mesmo tempo em que destacamos o algodão de qualidade produzido na Bahia", disse em nota o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
"A receptividade dos compradores tem sido excelente. Eles viram que nosso algodão melhorou muito nos últimos anos, investimos em pesquisas, melhoramentos genéticos e boas práticas nas lavouras algodoeiras para obtermos uma das melhores qualidades do mundo", disse o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.
A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do País. Na safra 2023/2024, em andamento, a previsão é que sejam colhidas 662,8 mil toneladas de pluma e caroço de algodão, com uma produtividade de 1.919 kg de pluma por hectare.