O etanol voltou a perder a competitividade em todos os Estados do País e também no Distrito Federal, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. O Estado que mais se aproxima desta paridade é Mato Grosso, com 70,08%. Já o que mais se distancia é o Amapá, com 100,23%.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,59% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, a paridade está em 74,3%, portanto com o etanol menos competitivo ante a gasolina.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.