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Biden fecha acordo sobre gás para ajudar Europa em meio a "guerra brutal" da Rússia

Publicado 25.03.2022, 07:37
Atualizado 25.03.2022, 07:40
© Reuters. Presidentes dos EUA, Joe Biden, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas
25/03/2022 REUTERS/Evelyn Hockstein

Por Jarrett Renshaw e Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) - Os Estados Unidos fornecerão à União Européia mais gás natural liquefeito (GNL) para ajudar a reduzir sua dependência dos combustíveis fósseis russos, disse o presidente norte-americano, Joe Biden, nesta sexta-feira, em meio a uma reunião dos líderes da União Europeia para lidar com uma crise de energia desencadeada pela guerra.

O pacto, anunciado durante uma visita de Biden a Bruxelas, segue-se a um dia de três cúpulas na cidade, onde os líderes se reuniram para tratar da invasão russa da Ucrânia e ofereceram novo apoio a Kiev.

"Estamos nos unindo para reduzir a dependência da Europa da energia russa", disse Biden aos repórteres. "Não devemos subsidiar o ataque brutal de Putin à Ucrânia."

A Rússia fornece 40% das necessidades de gás da União Europeia e mais de um quarto de suas importações de petróleo.

"Como vocês sabem, nosso objetivo é reduzir nossa dependência da Rússia", disse Ursula von der Leyen, chefe da Comissão Europeia, em entrevista coletiva conjunta com Biden.

"O compromisso dos Estados Unidos de fornecer à UE pelo menos 15 bcm (bilhões de metros cúbicos) adicionais de GNL este ano é um grande passo nessa direção", disse ela, acrescentando: "Estamos determinados a nos opor à guerra brutal da Rússia".

Entretanto, como as usinas norte-americanas já estão produzindo GNL em plena capacidade, os analistas disseram que a maior parte do gás adicional que vai para a Europa teria que vir de exportações que teriam ido para outras partes do mundo.

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O objetivo a longo prazo seria garantir, pelo menos até 2030, cerca de 50 bcm por ano de GNL adicional nos EUA, disseram Von der Leyen e Biden.

LEIA MAIS: Putin tem as melhores cartas

CONTAS DE ENERGIA

A invasão da Ucrânia pelo maior fornecedor de gás da Europa aumentou ainda mais os já elevados preços da energia e fez com que a UE se comprometesse a reduzir o uso de gás russo em dois terços este ano, através da elevação de importação de outros países e do aumento de uso de energias renováveis.

Os líderes da UE discutirão nesta sexta-feira o que mais podem fazer para controlar as altas contas de energia.

"A UE não se trata apenas de grandes princípios, grandes reuniões e presidentes americanos", disse o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, aos repórteres na chegada para um segundo dia de uma cúpula de líderes da UE.

"Hoje é sobre as questões cotidianas do povo e isso é a fatura de eletricidade e gás do povo, e esse é o impacto que vemos hoje dessa guerra na Ucrânia... então precisamos intervir", disse ele, acrescentando que a UE deveria entrar no mercado de energia para reduzir os preços.

A Espanha, Grécia e outros países defenderão os limites de preços de energia e a intervenção no mercado, enquanto um grupo que inclui a Alemanha e a Holanda vai recuar e procurar atrasar tais medidas, disseram diplomatas.

A questão divisiva de impor ou não um embargo à energia russa, além da série de sanções já aplicadas a Moscou, também surgirá, mas nenhuma decisão é esperada.

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Aqueles mais dependentes deste fornecimento --em particular a Alemanha-- estão relutantes em dar um passo que teria um grande impacto econômico.

Os 27 líderes também se comprometerão a começar a comprar gás em conjunto e a encher os estoques antes do próximo inverno para construir um amortecedor contra novos choques de abastecimento.

(Reportagem adicional de John Irish, Sabine Siebold e Benoit Van Overstraeten)

Últimos comentários

Parem com isso, não é nada engraçado ver o continente do “esg” que adora impor regras para outros paises utilizando seus lobbys para limitar o crescimento desses, agora ter que “retroceder” suas legislacoes ambientais pq se não, vão passar frio, ficar sem luz, tomar menos banho ainda, ter que fazer racionamento, pagar 10x mais caro o pouco de energia que vai restar, etc. Energia nuclear agora é energia limpa! Ou sempre foi??
Que trilegal, sai das mãos do Putin e fica nas garras dos EUA, entenderam do pq os EUA apoiou esta guerra? queria vender armamento bélico e tomar o mercado da Rússia, e nada melhor que um Zélinski para bancar esta farsa dos EUA.
Acho que os EUA não apoiaram a guerra eles a provocaram.
 Tem certeza? quem controla NATO? quero ver eles se meter com a China, nunca pensei que fosse torcer para os comunistas, já que a "democracia "é uma farsa.
EUA dando risada kkk. mas jaja acaba a guerrinha fake. e vai voltando ao normal. basta a russia vender o gás por um preço muito baixo. duvido nao aceitarem. kkk. e outra os barris da russia de petroleo eles podem vender bem abaixo do preço.
E tudo está saindo exatamente como os EUA planejaram. Ainda são anunciados como os "salvadores" que fazem "esforço" para ajudar. Me falta paciência pra ler isso.
E tudo está saindo exatamente como os EUA planejaram. Ainda são anunciados como os "salvadores" que fazem "esforço" para ajudar. Me falta paciência pra ler isso.
Nada como acordar do sono profundo e ver que os EUA não é nada diferente da China.
*precinhA
- Claro ,com pracinhA camarad."Nao lucraremos" com a situação gerada inicialmente por nós mesmos...eu nem sei o que quer dizer a sigla OTAN !!!
acho que OTAN é Otários Tratando Anomalias Nacionais. kkkkk
os europeus, pagaram mas caro para os americanos.
EUA prometendo o que não tem....
sim mais a reserva de gás dos estados unidos que foi adaptado para vender para europa e plano de Trump no primeiro ano de governo Trump falou que a europa precisa para de depender do gás e petróleo da Rússia
"[...]Os Estados Unidos fornecerão à União Européia mais gás natural Gás Natural [...] para ajudar a reduzir sua dependência dos combustíveis fósseis russos [...]".  Suspeito.
Bom, se morasse nos EUA seria republicano, mas essa medida do Biden vem em boa hora de forma que a ditadura de Putin termine logo.
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