IPCA: Energia, loterias e passagens aéreas contribuíram para aceleração em julho
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos publicou em 9 de maio uma estimativa que coloca o Brasil como maior produtor de soja para o período de 2024/2025, com 40,2% da produção global. Segundo os dados, o agronegócio brasileiro deve produzir 169 milhões de toneladas da commodity.
O levantamento norte-americano consiste em análise junto a um ranking dos países que dominarão a produção de soja. Os EUA ocupam a 2ª colocação, com estimativa de ocupar 28% do mercado –118 milhões de toneladas. A Argentina fica em 3º com 12% –49 milhões de toneladas.
Além de Brasil e Argentina, Paraguai (2%), e Bolívia (0,88) foram os outros países da América do Sul que figuraram no ranking mundial da soja.
Os dados do Departamento de Agricultura se baseiam no Wasde (Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial, na sigla em inglês), relatório mensal dos EUA que analisa o mercado global de agricultura.
No estudo, os pesquisadores realizaram relatórios de campo, analisaram imagens de satélite e buscaram informações do estado produtivo de determinado produto naquele país. A análise do Wasde é relevante para o mercado global, visto que influencia no preço das commodities e serve de base para investidores.
No caso do Brasil, a estimativa é de uma produção maior ainda para 2025/2026, com 175 milhões de toneladas de soja. Eis a íntegra do relatório do Wasde (PDF – 836 kB, em inglês).
As estimativas dos EUA para o Brasil são maiores do que os estudos nacionais. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projetou a produção de cerca de 168 milhões de toneladas de soja para 2024/2025.
O site Semafor relaciona o aumento da estimativa de soja e da projeção do PIB (Produto Interno Bruto) a vantagem do Brasil na produção de commodities. O site menciona que o país “emergiu como um dos poucos vencedores” depois do tarifaço de Donald Trump.
O Brasil já negocia a exportação de mais produtos locais com países como Japão e China, visto que as tarifas do republicano remodelaram a cadeia global de compra e venda de diversos setores, entre eles, o agropecuário.