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China começa a liberar carne bovina do Brasil parada nos portos

Publicado 27.06.2023, 14:32
© Reuters. Carne em açougue em Santo André
01/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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SÃO PAULO (Reuters) - Carregamentos de carne bovina brasileira, que estavam parados nos portos chineses há meses à espera de uma solução para um impasse sanitário, começaram a ser liberados, disseram nesta terça-feira o ministro de Agricultura, Carlos Fávaro, e a associação de indústrias do setor, a Abiec.

As cargas foram retidas por conta de um embargo anterior --já suspenso -- decorrente de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da "vaca louca", no Brasil, em 23 de fevereiro. Elas tinham sido enviadas por estarem certificadas antes da ocorrência da questão sanitária.

Um mês depois, a China concordou com a retomada das exportações de carne bovina do Brasil, que tem no país asiático seu principal cliente, com compras de mais de 60% do total exportado em 2022 pelos brasileiros. Mas não houve imediatamente uma solução para a carne certificada antes do embargo, tema que agora parece estar resolvido.

"Hoje exatamente... aquele estoque de carne dos embargos da vaca louca de fevereiro, a China anunciou que estão liberados. São dois bilhões e meio que vão entrar na economia", comemorou o ministro da Agricultura, durante anúncio do Plano Safra, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula havia dito, no início de junho, que chegou a telefonar para o seu colega chinês, Xi Jinping, em uma tentativa de resolver a situação.

Procurada, a Abiec confirmou que os chineses "estão liberando as cargas".

© Reuters. Carne em açougue em Santo André
01/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

Esse mesmo impasse foi registrado 2021, quando dois casos atípicos de EEB foram registrados no Brasil, e houve um embargo temporário para exportar à China, conforme prevê um acordo entre os dois países.

Naquela oportunidade, as autoridades alfandegárias chinesas acabaram aceitando as cargas certificadas antes do embargo, após ações do governo brasileiro.

 

(Por Roberto Samora e Fernando Cardoso)

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