Investing.com – Os futuros de cobre oscilaram entre pequenas perdas e ganhos nesta quarta-feira, uma vez que os fracos dados de inflação da China reforçaram os pontos de vista de que Pequim vai liberar novas medidas de apoio, em breve, para a segunda maior economia do mundo.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em dezembro caiu 0,4 centavos, ou 0,17%, e foi negociado a US$ 2,384 por libra durante as negociações da manhã.
Um dia antes, o cobre perdeu 2,8 centavos, ou 1,16%, após dados terem mostrado que as exportações e importações da China caíram em setembro, aumentando as preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
Os dados do governo divulgados no início do dia mostraram que os preços ao produtor da China caíram 5,9% em setembro, a 43ª queda mensal consecutiva e correspondendo com a pior leitura desde outubro de 2009.
Os preços ao consumidor subiram 1,6% no mês passado, abaixo das expectativas para 1,8% e dos 2,0% em agosto.
Os dados de inflação fracos somaram-se à especulação de que os legisladores em Pequim terão que inserir novas medidas de estímulo para apoiar a economia e impulsionar o crescimento.
Dados comerciais na terça-feira mostraram que as importações da China contraíram muito mais do que o esperado em setembro, caindo pelo 11º mês consecutivo. Uma desaceleração na demanda doméstica indicou que a recuperação da economia como um todo continua frágil e pode precisar de mais estímulo do governo.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
Nas negociações de metais, o futuros de ouro com vencimento em dezembro subiram US$ 9,50, ou 0,82%, para uma alta de três meses de US$ 1.175,00 por onça.
Os preços do metal precioso estavam bem apoiados nas últimas sessões em meio a menores expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) aumente as taxas de juros antes do fim do ano.
Uma demora no aumento das taxas de juros pode ser vista como um sentimento de alta para o ouro, por diminuir o custo relativo da compra do metal, que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.
Um dólar mais fraco também deu apoio aos preços. O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas mundiais, caiu 0,3% para 92,84, um nível não visto desde 18 de setembro.
Os investidores voltaram a atenção para os relatórios econômicos dos EUA sobre vendas no varejo e inflação dos preços ao produtor mais para o fim do dia, para mais pistas sobre a trajetória futura das taxas de juros.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.