RIO DE JANEIRO (Reuters) - O conselho de administração da Petrobras (BVMF:PETR4) opinou por unanimidade que Renato Campos Galuppo não preenche os requisitos necessários para compor o colegiado, após análises internas feitas pela companhia a partir da indicação de seu nome pela União, conforme documento publicado nesta quarta-feira pela petroleira.
O colegiado pontuou ter encontrado vedação em lei e no estatuto da Petrobras, uma vez que o indicado foi membro titular do Diretório Nacional e Estadual do Cidadania até março de 2022.
Galuppo havia sido indicado pela União como nome suplementar, caso nomes principais já indicados sofressem impedimentos.
Já Anelize Lenzi Ruas de Almeida, também apresentada como nome suplementar, foi considerada elegível pela maioria do conselho, conforme um segundo documento publicado pela estatal nesta quarta-feira.
Sobre a indicação de José João Abdalla Filho para reeleição por acionistas minoriários, o conselho concluiu pela inexistência de vedação, mas reconheceu que ele não atende a quesito adicional da política de indicação da empresa e pontuou que "cabe aos acionistas, caso assim queiram, se manifestarem sobre a questão".
O também já conselheiro Marcelo Gasparino, indicado por acionistas minoritários, também foi considerado elegível pelo conselho de administração.
A eleição dos conselheiros está prevista para o próximo dia 27 de abril.
(Por Marta Nogueira)