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Cotação do petróleo passa a cair com peso de dados dos estoques

Publicado 08.03.2018, 11:57
© Reuters. Petróleo recua em pregão com cautela
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Investing.com - A cotação do petróleo passou a cair nesta quinta-feira, já que investidores assimilavam os dados negativos dos estoques divulgados na sessão anterior em meio a temores de uma guerra comercial global.

O contrato com vencimento em abril do petróleo bruto West Texas Intermediate recuava US$ 0,37 ou cerca de US$ 0,61% para US$ 60,80 às 11h55, descolando-se de US$ 61,40, máxima da sessão.

Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em maio na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres tinham queda de US$ 0,45, ou cerca de 0,70%, e o barril era negociado a US$ 63,89.

A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) afirmou em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento de 2,408 milhões de barris na semana que se encerrou em 2 de março.

Embora tenha ficado abaixo das expectativas de aumento de 2,723 milhões de barris, foi a segunda semana seguida de aumentos nos estoques de petróleo bruto, o que ele as preocupações de que o aumento da produção dos EUA possa afetar os esforços globais para tirar o excesso de oferta do mercado.

A Agência Internacional de Energia fez revisão para cima do crescimento da produção de petróleo dos EUA no início dessa semana, afirmando que o país irá produzir um total de quase 17 milhões de barris por dia em 2023.

A produção de petróleo dos EUA já ultrapassou a da Arábia Saudita, principal exportador do mundo, e totalizou 10,28 milhões de barris por dia.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns países externos à organização liderados pela Rússia concordaram em dezembro com a extensão dos cortes na produção de petróleo até o final de 2018.

Havia nervosismo nos mercados uma vez que Donald Trump, presidente norte-americano, deverá oferecer mais detalhes ainda nesta quinta-feira sobre seus planos de impor tarifas de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre a importação de alumínio em uma renovação do compromisso com sua agenda comercial nacionalista.

Os ânimos ficaram mais baixos após Gary Cohn, assessor econômico de Trump, ter anunciado sua demissão na terça-feira. Supõe-se que a decisão foi feita após uma discordância entre Cohn e o presidente dos EUA quanto às tarifas de importação.

Investidores temem que as tarifas propostas possam fazer a inflação disparar e provocar retaliação de parceiros comerciais dos EUA. Os principais detentores de títulos do Tesouro dos EUA, incluindo a China e a União Europeia, poderiam reduzir os ativos norte-americanos em seu poder como resposta.

A Casa Branca afirmou ainda na quarta-feira que o Canadá, México e possivelmente outros países poderão ficar isentos ao menos por enquanto das tarifas propostas.

Em outras negociações, contratos futuros de gasolina recuavam 1,59% para US$ 1,886 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural tinham perdas de 1,01% e eram negociados a US$ 2,750 por milhão de unidades térmicas britânicas.

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