EUA projetam 1º aumento na produção de petróleo do Alasca desde 2017

Publicado 19.03.2025, 12:41
© Reuters EUA projeta 1º aumento na produção de petróleo do Alasca desde 2017

O governo dos EUA projetam um aumento de 16.000 barris de petróleo por dia no Alasca em 2026. Esse será o 1º aumento na produção de óleo no Estado desde 2017 e caso se confirme elevará a extração local para 438 mil barris por dia. Os dados fazem parte do relatório da EIA (Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos, pela sigla em inglês) divulgado nesta 4ª feira (19.mar.2025).

O Alasca é um dos principais Estados produtores petrolíferos dos EUA e sua extração corresponde a cerca de 4% da produção total do país. Apesar de manter sua relevância, a produção no Alasca está longe do seu auge na década de 80, quando alcançava 2 milhões de barris por dia. Nos últimos 25 anos, a extração da commodity na região caiu pela metade.

Desde 1988, a produção do Alasca entrou em recessão por causa do declínio de campos de petróleo maduros, à disponibilidade limitada de novas áreas para exploração e aos altos custos de operação na região. O crescimento projetado para 2026 é referente a entrada de produção de 2 campos operados pelas petroleiras ConocoPhilips e Repsol (BME:REP).

A exploração de recursos naturais no Alaska causou desgastes no governo do ex-presidente dos EUA, Joe Biden (Democrata). Em maio de 2023, Biden autorizou um projeto da ConocoPhilips de extração de petróleo e gás na maior região de terra virgem do país. O projeto avaliado em US$ 8 bilhões reverberou negativamente entre ambientalistas. Em setembro do mesmo ano, Biden anunciou uma medida que limita novas explorações no Alasca.

Para os próximos 4 anos, a tendência é que as restrições para exploração de petróleo e gás se arrefeçam nos EUA. Desde que sentou na Casa Branca em janeiro deste ano, o presidente Donald Trump (Republicanos) tem tomado uma série de medidas que incentivam o uso de fontes fósseis na matriz elétrica do país. O objetivo de Trump é reduzir o preço da energia nos EUA com o corte de investimentos e subsídios em fontes renováveis e mais incentivo a extração de óleo e gás.

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