Investing.com - Os futuros de algodão caíram hoje para o nível mais baixo em 17 meses, uma vez que chuvas em todas as principais regiões produtoras dos EUA somaram-se às expectativas de uma safra abundante de algodão nos EUA.
Na ICE Futures Exchange, o algodão norte-americano com vencimento em dezembro caiu para uma baixa da sessão de US$ 0,7488 por libra, o nível mais fraco desde 11 de janeiro de 2013, antes de reduzir as perdas e ser negociado a US$ 0,7493 nas negociações norte-americanas da manhã, recuando 0,45%.
Na quarta-feira, o contrato de algodão de dezembro perdeu 1,61%, para US$ 0,7526.
Os preços da fibra ficaram sob pressão nas últimas semanas porque perspectivas melhores de safra nos EUA, maior exportador mundial da commodity, somaram-se aos sinais de reservas mundiais amplas.
Os contratos futuros de algodão caíram 23% em relação à alta deste ano de $ 0,9735 em 26 de março, atingindo a definição comum de um mercado em baixa.
Enquanto isso, o açúcar norte-americano com vencimento em outubro caiu 0,11%, para US$ 0,1862 por libra.
O contrato de outubro encerrou a sessão de ontem em baixa de 0,43%, a US$ 0,1861, uma vez que os participantes do mercado continuaram avaliando as perspectivas para as safras brasileiras.
O Unica, grupo brasileiro do setor, informou na quarta-feira que a região centro-sul produziu do país produziu 2,33 milhões de toneladas de açúcar na primeira quinzena de junho, atingindo o topo das expectativas do mercado e ficando acima das 2,03 milhões de toneladas do final de maio.
A nação sul-americana é a maior produtora e exportadora mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Em outros lugares, o café arábrica com vencimento em setembro caiu 1,03%, para US$ 1,7988 por libra. Na quarta-feira, o contrato de café de setembro recuperou-se 3,29%, para US$ 1,8205 por libra, uma vez que os investidores estavam preocupados que a seca prejudicaria a produção brasileira.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.