Investing.com - Os futuros norte-americanos de café ampliaram as fortes perdas da última sessão nesta quarta-feira, após previsões climáticas terem indicado chuva nas principais regiões produtoras de café no Brasil.
Na ICE Futures U.S. Exchange, o café arábica com vencimento em maio despencou para uma baixa da sessão de US$ 1,6983 por libra, o nível mais fraco desde 24 de março.
Os preços do café arábica foram negociados a US$ 1,7153 por libra durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,73%, ou 3,02 centavos. Na terça-feira, os preços do café perderam 1,49%, ou 2,65 centavos, e ficaram em US$ 1,7525 por libra.
Os preços do café ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões em meio a preocupações menores com as condições das safras no Brasil.
Os preços do arábica atingiram uma alta de dois anos de US$ 2,0975 por libra em 12 de março uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica.
Em outros lugares, o açúcar com vencimento em maio caiu 0,18%, para US$ 0,1706 por libra, o nível mais baixo desde 26 de março, uma vez que os investidores continuaram acompanhando as condições climáticas e das safras no Brasil.
Na terça-feira, o contrato de açúcar de maio caiu 3,32%, para US$ 0,1718 por libra.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, o algodão com vencimento em maio subiu 0,1%, para US$ 0,9217 por libra. Na terça-feira, o contrato de algodão de maio perdeu 1,55%, ou 1,45 centavos, para US$ 0,9207 por libra.
O Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) projetou plantações maiores que o esperado da fibra nos próximos três meses. Segundo o USDA, os agricultores nos EUA plantarão 11,1 milhões de acres de algodão este ano, um aumento de 7% em relação ao ano passado.
Os preços da fibra atingiram uma alta de dois anos de US$ 0,9735 no dia 26 de março, uma vez que preocupações contínuas com a reservas menores nos EUA, o maior exportador mundial da commodity, impulsionaram os preços.