Investing.com - Os preços do café ficaram estáveis nesta terça-feira, uma vez que os investidores continuaram acompanhando as condições climáticas e de safra no Brasil.
Na ICE Futures U.S. Exchange, o caféarábica para maio ficou em uma faixa estreita de US$ 1,7473 e US$ 1,7725 por libra. O arábica estava sendo negociado a US$ 1,7660 por libra durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,4%, ou 0,7 centavos.
Na segunda-feira, os preços do café recuperaram-se 3,07%, ou 5,25 centavos, para US$ 1,7640 por libra.
O contrato do arábica de maio despencou 13,6% na semana passada após previsões climáticas terem indicado chuva necessária nas principais regiões produtoras de café do Brasil.
Os preços do arábica atingiram uma alta de dois anos de US$ 2,0975 por libra-peso em 12 de março uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica.
Enquanto isso, os futuros de açúcar para maio foram negociados a US$ 0,1678 por libra, caindo 0,36%. Na sexta-feira, o contrato de açúcar de maio subiu 0,06%, para US$ 0,1684 por libra.
Os preços do açúcar enfraqueceram, uma vez que as chuvas no Brasil aumentaram as expectativas de que as perdas nas safras por causa de clima seco podem não ser tão grandes quanto o temido.
Em 6 de março, o açúcar recuperou-se para uma alta de quatro meses de US$ 0,1846 por libra-peso, em meio a especulações de que condições secas no Brasil reduzirão a safra de cana deste ano.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, os futuros de algodão para maio foram negociados a US$ 0,9029 por libra, caindo 0,4%.
Na segunda-feira, o contrato de milho de maio subiu para uma alta de um ano de US$ 0,9375, antes de reduzir ganhos e ficar em US$ 0,9063 por libra, caindo 2,87%.
Os preços da fibra ficaram bem apoiados nas últimas sessões em meio a incertezas quanto às reservas menores nos EUA, o maior exportador mundial.