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Futuros de ouro, prata e cobre - Projeção semanal: 9 a 13 de novembro

Publicado 08.11.2015, 10:16
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Investing.com – Os preços do ouro operaram no nível mais baixo em três meses na sexta-feira, após dados que mostravam que a economia norte-americana gerou mais empregos do que o esperado em outubro terem fortalecido as expectativas para um aumento das taxas no próximo mês.

O ouro, com vencimento em dezembro, caiu US$ 16,50, ou 1,49%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foi negociado a US$ 1.087,70 por onça-troy. No início do dia, os preços caíram para US$ 1.084,50, o nível mais baixo desde 7 de agosto.

Os preços do ouro caíram quase 8% desde 28 de outubro, a primeira das atuais oito sessões consecutivas de queda. O metal precioso está se aproximando de sua baixa de seis anos e meio alcançada em julho, quando ficou abaixo do nível US$ 1.080.

Na semana, os preços do metal precioso despencaram US$ 50,30, ou 4,72%, a maior queda semanal desde junho de 2013, uma vez que os investidores continuaram cortando as participações do metal precioso em meio às expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) aumente as taxas de juros em sua próxima reunião em dezembro.

O Departamento de Trabalho informou que a economia dos EUA gerou 271,000 vagas de emprego no mês passado, o maior aumento desde dezembro e bem acima das expectativas de 180.000. A taxa de desemprego caiu para 5,0%, o nível mais baixo desde abril de 2008.

O dólar dos EUA operou em altas de sete meses em relação à cesta de seis principais moedas mundias após os fortes dados terem aberto o caminho para que o Fed aumentasse os juros na reunião de dezembro.

O índice do dólar subiu 1,23% para 99,29, no final do pregão, o nível mais forte desde 15 de abril. O índice encerrou a semana com ganhos de 2,31%.

As commodities vendidas em dólar tornam-se mais caras para os investidores detentores de outras moedas quando a moeda dos EUA sobe.

Na quarta-feira, em um depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, a presidente do Fed, Janet Yellen, deu fortes indícios de que o banco central poderia aumentar as taxas de juros de curto prazo próximo mês, se os próximos dados econômicos fossem favoráveis.

Os participantes do mercado estão tentando avaliar quando o banco central dos EUA vai aumentar as taxas de juros pela primeira vez em quase uma década após relatórios econômicos recentes terem indicado um quadro misto na economia norte-americana.

O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.

As expectativas de um aumento da taxa de empréstimo no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.

Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em dezembro caíram 29,2 centavos, ou 1,95%, na sexta-feira, encerrando a semana em US$ 14,69 por onça-troy no fechamento do pregão, um nível não visto desde 2 de outubro.

Na semana, os futuros de prata caíram 84,4 centavos, ou 5,63%, a maior perda semanal em nove meses.

Enquanto isso, nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro recuou 2,7 centavos, ou 0,58%, para US$ 2,242 por libra na sexta-feira. Os preços caíram para US$ 2,235 no início do dia, o nível mais fraco desde 24 de agosto.

Na semana, os preços do cobre caíram 5,0 centavos, ou 3,11%, uma vez que um dólar amplamente mais forte e preocupações persistentes com a demanda futura da maior consumidora, a China, pesaram.

Os números mais recentes de comércio oriundos da China somaram-se às preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo. Dados divulgados no início do dia revelaram que o superávit comercial da China aumentou para US$ 61,6 bilhões no mês passado, de um superávit de US$ 60,3 bilhões em setembro, não correspondendo às estimativas de um superávit de US$ 64,8 bilhões.

As exportações chinesas caíram 6,9% em comparação com o ano anterior, melhor do que as expectativas para uma queda de 3,0%, ao passo que as importações recuaram 18,8% em comparação com as projeções para uma queda de 16,0%.

Uma desaceleração na demanda doméstica indicou que a recuperação da economia como um todo continua frágil e pode precisar de mais estímulo do governo.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

Nesta semana, os investidores estarão enfocando os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo, preços ao produtor e o sentimento do consumidor para mais indicações sobre a probabilidade de um aumento das taxas em dezembro.

Os números de inflação de terça-feira da China também estarão em foco, juntamente com os dados preliminares de sexta-feira sobre o crescimento econômico na zona do euro.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 9 de novembro

O Eurogrupo deve realizar reuniões em Bruxelas.

Terça-feira, 10 de novembro

A China deve produzir dados sobre a inflação, com relatórios sobre os índices de preços ao consumidor e ao produtor.

Quarta-feira, 11 de novembro

A China deve publicar dados sobre a produção industrial e investimento em ativos fixos.

No final do dia, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, deve se pronunciar em um evento em Londres.

Quinta-feira, 12 de novembro

Os EUA devem publicar dados sobre pedidos iniciais de seguro-desemprego.

Sexta-feira, 13 de novembro

A zona euro e a Alemanha devem publicar dados preliminares sobre o crescimento econômico do terceiro trimestre.

Os EUA devem resumir a semana com dados sobre as vendas no varejo, preços ao produtor e um relatório preliminar sobre o sentimento do consumidor.



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