Investing.com - A sessão desta segunda-feira na bolsa de mercadorias de cidade de Dalian foi marcada por desvalorização para os contratos futuros do minério de ferro. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para o mês de janeiro de próximo ano, registrou queda de 1,74% a 593,50 iuanes por tonelada, uma variação diária de 10,50 iuanes na cotação do produto.
No caso do vergalhão de aço, que tem seus papéis futuros transacionados na bolsa de mercadorias da também chinesa cidade de Xangai, a abertura da semana também foi marcada queda nos preços da commodity. O contrato de maior liquidez, com entrega para o primeiro mês de 2020, as perdas foram de 65 iuanes para 3.372 iuanes por tonelada, enquanto que os de outubro de 2019, segundo mais negociado, cedeu 57 iuanes para 3.663 iuanes para cada tonelada do produto.
O iuan recuou para a mínima de 11 anos contra o dólar nesta segunda-feira e as ações chinesas caíram com a intensificação da disputa comercial com os Estados Unidos, ameaçando prejudicar ainda mais as duas maiores economias do mundo.
A moeda chiensa negociado no mercado doméstico chegou a cair 0,7% nos primeiros minutos de negociação, para 7,15 por dólar, nível mais fraco desde fevereiro de 2008 e a segunda maior queda diária no mês. O iuan no exterior caiu para a mínima recorde de 7,1850.
Mas a moeda reduziu as perdas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira acreditar que Pequim quer fechar um acordo comercial. Trump disse que a China entrou em contato com autoridades comerciais dos EUA para dizer que quer retornar à mesa de negociações.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na sexta-feira, com ambos os lados adotando mais tarifas sobre as exportações um do outro.
Trump anunciou uma taxa adicional sobre cerca de 550 bilhões de dólares de produtos chineses, horas depois de a China divulgar tarifas retaliatórias sobre 75 bilhões de dólares em mercadorias dos EUA.