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JACARTA (Reuters) - A demanda por óleo de palma da Índia e da China deve aumentar nos próximos meses, já que as recentes correções de preços oferecem pontos de entrada atraentes para os grandes compradores, disse um especialista do setor na terça-feira.
Os preços do óleo de palma na Malásia aumentaram quase 20% no ano passado, mas caíram cerca de 12% até o momento neste ano, já que os altos valores fizeram com que o produto perdesse alguma vantagem competitiva em relação aos óleos rivais, como o óleo de soja.
"Sentimos que, no curto prazo, esses mercados voltarão. Vemos compras pesadas da Índia e da China", disse Julian McGill, diretor administrativo da empresa de consultoria Glenauk Economics.
"Não estamos preocupados com o acúmulo de estoques no próximo ano", disse ele aos participantes de um fórum sobre óleo de palma em Jacarta.
Ele observou que os compradores indianos, que vêm cortando as importações de óleo de palma desde dezembro, estão voltando com força para as compras de junho a agosto, já que os preços da palmoleína estão com desconto em relação aos óleos rivais.
Ele disse que os importadores físicos de óleo de palma da China também estão comprando ativamente para as entregas de junho a agosto.
"Os compradores chineses podem estocar bastante porque seus estoques estão relativamente baixos", disse McGill.
A demanda ajudaria a manter os preços do óleo de palma entre 3.900 ringgit e 4.200 ringgit por tonelada métrica nos próximos seis meses, disse ele.
O principal contrato de óleo de palma na bolsa de valores da Malásia fechou em 3.864 ringgit por tonelada na terça-feira.
A sustentabilidade da demanda continuará a depender da competitividade do preço do óleo de palma em relação a outros óleos, com o pico dos volumes de exportação observado por volta de agosto, acrescentou McGill.
(Reportagem de Fransiska Nangoy)