O governo baseado no leste da Líbia determinou a suspensão de toda a produção e exportação de petróleo no país, segundo múltiplos veículos da imprensa local e estrangeira. A medida é resultado de disputas políticas com o grupo rival sediado em Tripoli.
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Em declaração nesta segunda-feira, 26, o primeiro-ministro Osama Hammad disse ter decretado "força maior" para a interrupção das atividades de todos os campos, terminais e equipamentos ligados à commodity.
Após a notícia, os contratos futuros de petróleo aceleram alta e apresentam ganhos que chegam a se aproximar de 3%. Às 8h15 (de Brasília), o barril do WTI para outubro subia 2,66%, a US$ 76,83, e o do Brent para igual mês ganhava 2,63%, a US$ 81,09.
O imbróglio é mais um capítulo da profunda divisão entre as forças do leste e do oeste da Líbia, que disputam o controle do país. Há semanas, os dois lados divergem sobre o futuro do presidente do Banco Central líbio, Sadiq al-Khabir, que se recusa a deixar o cargo. Na semana passada, o grupo de Hammad, no leste, já havia ameaçado encerrar as atividades petrolíferas se os rivais tentassem substituir o chefe da autoridade monetária.