OMSA considera como resolvido caso de gripe aviária em granja comercial no RS

Publicado 20.06.2025, 16:00
Atualizado 20.06.2025, 16:55
© Reuters. Galinhas em fazenda de Taquari, no Rio Grande do Suln12/03/2025nREUTERS/Diego Vara

SÃO PAULO (Reuters) - A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) considerou um caso de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul como encerrado, apontou o site da instituição, movimento que auxilia na retomada de mercados que impuseram restrições à carne de frango do Brasil.

A avaliação da OMSA foi feita após o governo do Brasil, maior exportador global de carne de frango, autodeclarar-se livre da doença durante a semana, seguindo um período de observação de 28 dias, e à medida que novos casos em plantéis comerciais não foram registrados.

Na avaliação da Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), que representa as indústrias, a consideração do OMSA deverá permitir a redução de embargos comerciais à carne de frango do Brasil, algo que depende da decisão de cada país.

"A oficialização pela OMSA é um passo importante em todo este processo. A partir daqui, a expectativa é que o restabelecimento do fluxo dos embarques para os mercados suspensos seja gradativamente retomado, conforme as negociações com cada país importador", disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, após pedido de comentário.

Na quarta-feira, após o Brasil fazer a autodeclaração de que está livre da doença, a África do Sul reduziu sua restrição à carne de frango brasileira, antes imposta para todo o país, para o Estado do Rio Grande do Sul.

O primeiro surto de gripe aviária do país, que atingiu uma granja comercial em Montenegro (RS), no mês passado, desencadeou uma série de proibições comerciais, inclusive do maior importador, a China.

Com isso, a exportação de carne de frango in natura do Brasil teve uma queda de cerca de 25% em volume pela média diária nas duas primeiras semanas de junho, na comparação com o dado do mesmo mês do ano passado, de acordo com números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), publicados na última segunda-feira.

(Por Roberto Samora)

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