Investing.com - A cotação do ouro caía nesta terça-feira, já que o dólar norte-americano foi impulsionado por notícias de que a China e os EUA estariam em negociações de um acordo comercial.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro com vencimento em abril recuavam 1,02% para US$ 1.341,20, mínima de cinco semanas, às 11h28.
Os EUA e a China estão negociando acordos comerciais para dar aos EUA acesso aos mercados chineses, de acordo com várias informações divulgadas pela imprensa.
A China se ofereceu para comprar mais semicondutores dos EUA, bem como abrir o setor de serviços financeiros para investimento estrangeiro, informou o Financial Times. Na semana passada, Donald Trump, presidente norte-americano, impôs tarifas de US$ 50 bilhões sobre importações Chinesas, que geraram preocupações sobre uma guerra comercial global.
As notícias elevaram o apetite ao risco dos investidores, já que uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo parecia menos provável.
O ouro também estava em baixa devido a uma alta do dólar norte-americano.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,45% para 89,04.
Investidores buscam o ouro como uma reserva de valor em momentos de incerteza geopolítica ou turbulência no mercado, ao passo que um dólar mais fraco torna o metal cotado nesta moeda mais barato a detentores de outras divisas.
Durante a noite, a cotação do ouro atingiu US$ 1.356,70, máxima de cinco semanas, já que aumentaram as tensões entre a Rússia e o Ocidente. Os EUA e países da União Europeia expulsaram mais de 100 diplomatas russos na segunda-feira em resposta ao envenenamento de um ex-espião britânico-russo no início de março. Moscou negou qualquer irregularidade e afirmou que irá retaliar.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata tinham queda de 0,92% e eram negociados a US$ 16,530 por onça troy. Quanto a outros metais preciosos, a platina recuava 0,88% para US$ 948,00, enquanto o paládio avançava 0,17% para US$ 968,50 a onça.
Além disso, contratos futuros de cobre tinham alta de 0,54%, e chegavam a US$ 2,986 a libra.