Investing.com – Os preços do ouro subiram de forma moderada hoje, mas os ganhos permaneceram limitados em meio a expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) elevará as taxas de juros mais cedo que o esperado.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros do ouro, com vencimento em dezembro, foram negociados a US$ 1.166,10 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, subindo US$ 3,10, ou 0,27%.
Um dia antes, os preços do ouro subiram US$ 3,20, ou 0,28%, para US$ 1.163,00. Ouro atingiu US$ 1.130,40 por onça em 7 de novembro, um nível não visto desde abril de 2010.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.130,45, a baixa de 7 de novembro, e resistência em US$ 1.77,50, a alta de 10 de novembro.
O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,05%, para 87,57, ficando longe de uma alta de quatro anos 88,31, alcançada na semana.
Os preços do ouro, muitas vezes, andam em direção oposta ao do dólar norte-americano, uma vez que o ouro fica mais barato para os compradores que utilizam outras moedas.
Os preços do ouro negociados na Comex têm sofrido forte pressão de venda nas últimas semanas, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) está perto de aumentar as taxas de juros pela primeira vez em oito anos depois de encerrar seu programa de compra de títulos mensal, também conhecido como quantitative easing, no mês passado.
As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro é algo considerado pessimista para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em dezembro caiu 0,6 centavos, ou 0,04%, para US$ 15,67 por onça-troy. Os preços caíram para US$ 15,04 por onça em 7 de novembro, o nível mais fraco desde fevereiro de 2010.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro perdeu 0,1 centavos, ou 0,02%, para US$ 3,032 por libra, uma vez que os traders de cobre estão aguardando dados econômicos chineses importantes no fim da semana para medir a força da segunda maior economia do mundo e maior consumidora do metal industrial.
A China deve divulgar dados sobre a produção industrial, investimento em ativos fixos e vendas de varejo de outubro na quinta-feira. O país asiático também deve produzir dados sobre os novos empréstimos, um barômetro chave da atividade econômica.
Um relatório decepcionante pode forçar os legisladores de Pequim a introduzir um novo impulso para estimular o crescimento econômico.
A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.