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Investing.com - A cotação do petróleo começava a semana em baixa nesta segunda-feira, já que um aumento constante na atividade de extração dos EUA para nova produção marcava um dos fatores que continha os preços da commodity em um ambiente que seria de alta de outra forma.
Contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, tinham perdas de US$ 0,58, ou cerca de 0,8%, e eram negociados a US$ 67,53 o barril às 09h50.
Além disso, contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuavam US$ 0,50, ou 0,7%, para US$ 73,30 o barril.
Exploradores dos EUA acrescentaram cinco sondas de petróleo à atividade existente na semana encerrada em 27 de abril, levando o total para 825, afirmou a Baker Hughes da General Electric (NYSE:GE), empresa prestadora de serviços de energia, em seu relatório na sexta-feira.
É o maior número desde março de 2015, sustentando preocupações a respeito do aumento da produção dos EUA.
De fato, a produção doméstica de petróleo, guiada pela extração de shale oil, chegou à máxima histórica de 10,59 milhões de barris por dia na semana passada, afirmou a Administração de Informação de Energia dos EUA.
Apenas a Rússia atualmente tem produção maior, com 11 milhões de barris por dia.
As perdas estavam limitadas uma vez que investidores aguardavam sinais se os EUA irão ou não impor novamente sanções sobre o Irã.
A cotação do petróleo estava bem sustentada neste mês em meio a especulações de que os Estados Unidos irão renovar sanções contra o Irã, importante produtor de petróleo do Oriente Médio e membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Isso provavelmente resultaria na redução das exportações de petróleo de Teerã, o que poderia reduzir ainda mais os estoques globais.
A administração Trump tem até 12 de maio para tomar uma decisão.
Nesta semana, investidores de petróleo aguardam novos dados semanais sobre os estoques comerciais de petróleo bruto nos EUA na terça e na quarta-feira para avaliar a força da demanda do maior consumidor de petróleo do mundo e a rapidez com que os níveis de produção irão continuar a subir.
Comentários de produtores mundiais de petróleo, que podem apresentar mais sinais se seus planos de estender para o ano que vem o atual acordo de cortes na produção, também permanecerão em destaque.
A geopolítica provavelmente irá também manter investidores atentos nesta semana.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina recuavam 1,1% para US$ 2,104 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha queda de 0,5% e era negociado a US$ 2,120 o galão.
Contratos futuros de gás natural permaneciam estáveis em US$ 2,761 por milhão de unidades térmicas britânicas.