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Investing.com - A cotação do petróleo estava em alta nesta quinta-feira, permanecendo próxima a seus mais altos níveis em mais de três anos uma vez que a tensão geopolítica no Oriente Médio e preocupações com problemas na oferta de importantes nações produtoras de petróleo davam sustentação aos preços da commodity.
Contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, tinham ganhos de US$ 0,09 e eram negociados a US$ 68,14 o barril por volta das 05h00. A referência norte-americana subiu para US$ 69,55 na semana passada, nível mais alto desde 28 de novembro de 2014.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, avançava US$ 0,17 para US$ 74,18 o barril. A referência global atingiu US$ 75,47 na sessão anterior, nível não visto desde 27 de novembro de 2014.
Expectativas de que os Estados Unidos irão restabelecer sanções contra o Irã, importante produtor de petróleo e membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), ajudaram a impulsionar a cotação do petróleo em sessões recentes.
A administração Trump tem até 12 de maio para decidir se irá ou não estender a isenção das sanções ligadas ao acordo nuclear com o Irã, o que provavelmente resultaria em uma redução de suas exportações de petróleo.
Outro fator de alta que sustentava a cotação do petróleo era a queda da produção na Venezuela, maior produtor da Opep na América Latina.
A produção de petróleo bruto da Venezuela caiu de quase 2,5 milhões de barris por dia no início de 2016 para cerca de 1,5 milhões de barris por dia devido à turbulência política e econômica.
Na quarta-feira, contratos futuros de petróleo fecharam em alta modesta, recuperando-se da fraqueza prévia que ocorreu devido a dados que mostraram um aumento semanal inesperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA.
Os estoques de petróleo bruto dos EUA tiveram aumento de 2,2 milhões de barris na semana encerrada em 20 de abril e totalizaram 429,74 milhões de barris, ao passo que a produção doméstica, guiada pela extração de shale oil, teve alta de 46.000 barris por dia e ficou em 10,59 milhões de barris por dia.
Apenas a Rússia atualmente tem produção maior, com 11 milhões de barris por dia.
Além disso, o sentimento subjacente no mercado de petróleo permanecia positivo em meio às expectativas dos investidores de que os cortes na oferta conduzidos pela Opep continuariam a retirar o excesso de oferta do mercado.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina permaneciam estáveis em US$ 2,087 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento estava pouco alterado em US$ 2,139 o galão.
Contratos futuros de gás natural avançavam 0,2%, para US$ 2,813 por milhão de unidades térmicas britânicas, já que investidores aguardavam os dados semanais dos estoques, previstos ainda para este dia e com expectativas de redução de 12 bilhões de pés cúbicos.