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Petróleo em alta; G7 busca limitar exportações russas de petróleo

Publicado 28.06.2022, 10:32
Atualizado 28.06.2022, 13:08
© Reuters.

© Reuters.

Por Peter Nurse   

Investing.com -- Os preços do petróleo negociaram em alta na terça-feira, impulsionados pelas esperanças de aumento da demanda chinesa e de maiores restrições de oferta, à medida que o G7 busca limitar as receitas da Rússia com o petróleo.

Por volta das 13h07, os contratos futuros do petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços para os EUA, eram negociados com alta de 1%, a US$ 110,67 por barril, enquanto o contrato do Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, subia 1,72%, para US$ 112,89 por barril.

Os futuros da gasolina RBOB dos EUA apresentavam avanço de 1,68%, a US$ 3,8017 por galão.

Pequim e Xangai, as duas maiores cidades da China, não registraram novas infeções de Covid por transmissões comunitárias na segunda-feira, a primeira vez que ambas ficaram sem circulação livre do vírus desde o dia 19 de fevereiro. 

As duras medidas impostas pelas autoridades chinesas a seus cidadãos a fim de tentar controlar o vírus cobraram seu preço, pois as restrições de mobilidade afetaram drasticamente a atividade econômica e, consequentemente, a demanda por energia.

Esta notícia trouxe esperanças de que a normalidade econômica retorne em breve, impulsionando a demanda por petróleo bruto no maior importador do mundo.

Em outras notícias, o G7, grupo das maiores potências econômicas mundiais, concordou na terça-feira em avaliar a imposição de uma proibição sobre o transporte de petróleo russo vendido acima de um determinado preço, numa tentativa de limitar os recursos que Moscou é capaz de gerar para continuar a sua invasão da Ucrânia.

As receitas de exportação de petróleo da Rússia subiram em maio apesar da queda dos volumes, afirmou a Agência Internacional de Energia em seu relatório mensal de junho.

Embora a ideia seja limitar o preço das exportações russas de petróleo (e gás), a ação poderia ter o impacto contrário no mercado em geral, caso tragam maior perturbação ao fornecimento global.

O aperto no mercado global tem sido uma das principais razões para os ganhos de quase 50% no preço do petróleo este ano, o que não foi ajudado esta semana pelas notícias de que tanto a Líbia como o Equador tiveram os seus níveis de produção de petróleo severamente reduzidos devido a agitações sociais.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, incluindo a Rússia, conhecida como OPEP+, tem reunião marcada para quinta-feira, para discutir seus mais novos níveis de produção, embora a expectativa seja de que o grupo se mantenha firme no plano já anunciado de aumentos modestos de produção em agosto.

A perspectiva de um aumento significativo da oferta vindo deste grupo parece improvável depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter indicado no início desta semana que os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, dois dos principais produtores da OPEP, já estão extraindo quase tanto quanto conseguem. 

A entidade setorial American Petroleum Institute deverá divulgar sua estimativa semanal dos inventários de petróleo bruto dos EUA mais tarde no pregão. Esses dados podem ser analisados com ainda mais atenção do que de costume após a Energy Information Administration ter confirmado que o relatório oficial de inventário de petróleo dos EUA será adiado pela segunda semana consecutiva devido a falhas de hardware.

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