Investing.com - A cotação do petróleo caía a partir de ganhos prévios nesta sexta-feira em meio ao aumento da produção dos EUA e sinais de enfraquecimento da demanda na China.
Os contratos futuros do petróleo recuavam 0,47% para US$ 65,64 o barril às 05h32. Além disso, os contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuavam 0,49%, para US$ 76,94 o barril.
As importações de petróleo bruto na China caíram s partir de um recorde no mês anterior, com transportes de 39,05 milhões de toneladas, ou 9,2 milhões de barris por dia, segundo a Administração Geral das Alfândegas. Isso se compara a 9,6 milhões de barris por dia em abril.
Os preços também foram contidos devido a preocupações de que os EUA estariam aumentando a produção. O aumento nos estoques do país foi de 2,1 milhões de barris na semana encerrada em 1º de junho, com um total de 436,5 milhões de barris, segundo a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês). Analistas previam uma redução de 2,0 milhões de barris.
A produção norte-americana de petróleo, guiada pela extração de shale oil, chegou à máxima histórica de 10,8 milhões de barris por dia na semana passada, de acordo com o relatório da EIA. Apenas a Rússia atualmente tem produção maior, com 11 milhões de barris por dia.
Investidores aguardam a contagem de sondas da Baker Hughes às 14h00, com expectativas de que os EUA não tenham reduzido sua produção.
Mercados também estavam preocupados com a oferta da Venezuela, já que país está quase um mês atrasado na entrega de petróleo aos clientes. O país está no meio de uma crise econômica e enfrenta ameaças de sanções dos EUA.
Enquanto isso, a Organização do Países Exportadores de Petróleo, da qual a Venezuela faz parte, e a Rússia estão considerando aumentar sua oferta.
A Reuters informou em 25 de maio que o grupo estava considerando elevar a oferta em um milhão de barris por dia já em junho, já que a organização enfrenta perdas da Venezuela e do Irã.
A organização deve se reunir em Viena em 22 de junho. A Opep tem reduzido a produção em 1,8 milhão de barris por dia para impulsionar os preços do petróleo. O pacto teve início em janeiro de 2017 e deverá valer até o final de 2018.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina RBOB recuavam 0,28% para US$ 2,1139 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha perdas de 0,16% e era negociado a US$ 2,1764 o galão. Os contratos futuros de gás natural tinham perdas de 0,82% e estavam cotados a US$ 2,906 por milhão de unidades térmicas britânicas.