Investing.com - O petróleo era negociado em diferentes direções nos EUA e na Europa nesta terça-feira, já que mercados ainda se recuperavam de uma grande debandada em bolsas globais enquanto persistiam preocupações com os altos níveis de produção nos Estados Unidos.
O contrato com vencimento em março do petróleo bruto West Texas Intermediate permanecia pouco alterado em US$ 64,14 o barril por volta das 13h00, não muito distante de US$ 63,12, mínima de duas semanas e meia atingida ainda neste dia.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em abril na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres caíam US$ 0,26, ou cerca de 0,41%, e o barril era negociado a US$ 67,33 após ter atingido, mais cedo, US$ 66,53, mínima de um mês.
Investidores apresentavam mais cautela após mercados de capitais de todo o mundo começarem a cair na sexta-feira após a divulgação de fortes dados sobre empregos nos EUA, que geraram preocupações com o aumento da inflação, fazendo com que rendimentos de títulos do governo subissem muito.
O índice Dow Jones Industrials foi particularmente atingido na segunda-feira, quando registrou sua pior redução de pontos em um dia em toda a sua história.
A cotação do petróleo caiu após a Baker Hughes, empresa prestadora de serviços de energia da General Electric (NYSE:GE), ter divulgado na sexta-feira que o número de sondas de exploração de petróleo aumentou pela segunda semana seguida. A contagem teve aumento de seis sondas e totalizou 765 na semana passada, indicando aumento na produção dos EUA.
A produção doméstica dos EUA teve recuperação de quase 20% desde seu nível mínimo mais recente em meados de 2016 e o aumento na atividade de extração significa que a produção deverá crescer ainda mais, já que os produtores estão atraídos pelos preços que estão subindo.
A produção de petróleo dos EUA subiu para 9,91 milhões de barris por dia na semana passada, de acordo com dados do governo divulgados durante a semana, o maior nível desde o início da década de 1970 que está também próximo ao nível da Rússia e da Arábia Saudita, principais produtores.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,34% para US$ 1,826 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 0,40% para US$ 2,736 por milhão de unidades térmicas britânicas.