Petróleo fecha em alta, com revisão nas projeções do DoE e cortes na oferta

Publicado 08.08.2023, 14:01
Atualizado 08.08.2023, 17:10
© Reuters.  Petróleo fecha em alta, com revisão nas projeções do DoE e cortes na oferta

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira, 8, após operar no vermelho durante boa parte do pregão. Os preços foram apoiados pela revisão para cima na projeção do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para o preço do barril do Brent. Os cortes de produção da Arábia Saudita e da Rússia também parecem estar surtindo os efeitos pretendidos de impulsionar os preços, ao limitarem a oferta, segundo analistas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,19% (US$ 0,98), a US$82,92 o barril. Esse é o fechamento mais alto do contrato mais líquido do WTI desde 12 de abril, quando teve alta a US$ 83,26. O petróleo Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,97% (US$ 0,83), a US$ 86,17 o barril.

O petróleo passou a subir após o DoE elevar sua previsão para o preço do barril do Brent no segundo semestre de 2023, de US$ 79 a US$ 86. O analista da Oanda Edward Moya comentou que o mercado dá sinais de estar muito mais apertado, e que as perspectivas econômicas estão um pouco melhores com a proximidade do fim dos ciclos de aperto dos bancos centrais. "Claramente, os cortes da Arábia Saudita e da Rússia estão funcionando, somados aos implementados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no ano passado", afirmou.

O TD Securities também comentou que os riscos na oferta de energia estão "atingindo seus níveis mais altos desde o início da guerra na Ucrânia", desta vez refletindo o aperto proposital com as restrições russas e sauditas. Os cortes deverão "manter os mercados de petróleo bruto em uma trajetória de aperto acentuado", acrescentou o banco canadense.

Os contratos passaram a maior parte do dia em baixa, na esteira da publicação da balança comercial da China, que mostrou recuo nas importações e queda vertiginosa nas exportações da maior consumidora de commodities do mundo. O petróleo chegou a cair 2% enquanto o mercado digeria a balança comercial e também em meio à valorização no dólar. No entanto, apesar da fraqueza nas importações chinesas de petróleo, a Capital Economics acredita que o "aumento da aviação internacional de e para a China apoiará a demanda doméstica de petróleo neste ano".

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