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Petróleo luta para continuar rali antes de dados sobre estoques

Publicado 11.04.2017, 10:24
© Reuters.  Petróleo passa por negociações agitadas em meio a notícias sobre produção; estoques semanais em pauta
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Investing.com – Preços do petróleo passavam por negociações agitadas nesta terça-feira, já que o ouro negro lutava para se manter próximo do rali de uma semana que aumentou em cerca de 5% os preços e os mercados aguardam dados dos estoques de petróleo bruto.

O contrato com vencimento em maio do petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA estava cotado a US$ 53,09 o barril às 10h22 (horário de Brasília, alta de 0,02% ou US$ 0,01, após ter subido para US$ 53,23 mais cedo no pregão. O barril NYMEX embolsou ganhos de 5,4% desde seu último dia de fechamento em baixa, que foi 3 de abril quando a cotação de encerramento era US$ 50,24.

Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em junho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,05 e o barril era negociado a US$ 55,93 após ter atingido a máxima intradiária de US$ 56,16. A referência mundial subiu 6% até o momento no mês de abril.

Investidores mais otimistas apostam que os cortes na produção feitos por grandes produtores de petróleo não apenas são efetivos como também podem ser estendidos para além de junho.

Alexander Novak, ministro do petróleo da Rússia, afirmou que a produção de seu país poderá ser cortada em 250.000 barris por dia (bpd) até a metade de abril e que Moscou começa a conversar com produtores russos de petróleo sobre a possibilidade de estender o corte na produção em acordo com a OPEP, de acordo com a agência de notícias TASS.

A produção da Arábia Saudita também diminuiu para 9,9 milhões de bpd em março a partir de 10 milhões relatados no mês anterior de acordo com a Bloomberg, que ainda acrescentou que os números relatados diretamente também revelaram que a Nigéria reduziu a produção para 1,27 milhão de bpd a partir de 1,43 milhão no mês anterior e a Venezuela reduziu para 2,235 milhões a partir de 2,248 milhões. No entanto, o Catar aumentou a produção para 621.000 bpd em março a partir dos 545.000 prévios, de acordo com a agência de notícias.

Enquanto isso, afirma-se que a produção da Líbia caiu para 490.000 bpd já que a produção em seu maior campo petrolífero foi interrompida.

A OPEP realizou um acordo em novembro do ano passado para reduzir a produção em cerca de 1,2 milhão de barris por dia para nos primeiros seis meses de 2017. A Rússia e outros 10 produtores externos à OPEP concordaram em se juntar ao acordo com uma redução adicional de 600.000 barris por dia.

No total, eles concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia para 32,5 milhões nos seis primeiros meses do ano.

Uma comissão conjunta de ministros de produtores da OPEP e externos à organização se reunirá no final de abril para apresentar sua recomendação quanto ao destino do pacto. A decisão final sobre a extensão ou não do acordo para além de junho será tomada pelo cartel petrolífero em 25 de maio.

Nesse meio tempo, investidores estão atentos à atividade de extração nos EUA, que tem crescimento constante mesmo que outros grandes produtores de petróleo reduzam a produção em tentativa de reduzir o excesso global de oferta e levar os preços para cima.

Na última sexta-feira, dados da Baker Hughes, empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos, revelaram que o número de sondas de extração ativas nos EUA aumentou em 10 para um total de 672. Foi a 12.ª semana consecutiva de aumento, que levou ao maior número desde agosto de 2015.

Enquanto isso, agentes do mercado aguardam o relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo sobre os estoques de petróleo bruto às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira.

Números oficiais do governo serão divulgados nesta quarta-feira com expectativas de aumento de 0,316 milhão de barris.

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