O petróleo fechou em leve queda nesta sexta-feira, 14, colocando fim à sequência de quatro pregões de alta. Os contratos chegaram a subir em parte do dia, mas não sustentaram o movimento, em dia em geral de cautela nos mercados internacionais. Ainda assim, os preços ainda encerraram a semana em alta.
O WTI para julho fechou com queda de 0,22% (US$ 0,17), a US$ 78,45 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto caiu 0,16% (US$ 0,13), a US$ 82,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A Capital Economics escreve que nesta semana os investidores voltaram-se às falas da Agência Internacional de Energia (AIE) de que o pico da demanda por petróleo acontecerá antes de 2030, com o líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) negando esta visão. A instituição pontua, porém, que mais importante do que "quando será o pico?" é "quanto tempo ele vai durar?", e isto sim definirá o preço da commodity no longo prazo.
Em dia com poucos drivers para o setor de energia, investidores também se voltaram às perspectivas de juros nos EUA e se posicionaram para os indicadores da próxima semana. A Spartan Capital destaca que o mercado observará a leitura do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA, que sai na sexta-feira, para mensurar a demanda na maior economia do mundo.
Segundo o Bank of America (NYSE:BAC), a manutenção dos cortes voluntários da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) criou um piso e um teto para os preços do barril do Brent, que varia entre US$ 70 e US$ 90, e os valores devem permanecer nessa faixa até que a produção volte a ser ampliada.