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Petróleo: volatilidade do mercado pode chegar ao auge

Publicado 27.03.2022 07:38 Atualizado 27.03.2022 14:45
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Por Barani Krishnan

Investing.com -- A Arábia Saudita avisou que não pode assumir a responsabilidade pela falta de fornecimento de petróleo aos mercados globais, à luz dos ataques contínuos contra as suas instalações. O Ministério da Energia do reino disse que a comunidade internacional precisa perceber o papel do Irã no apoio aos rebeldes Houthi do Iêmen em atingir locais de produção de petróleo e gás.

Existem três riscos importantes para os mercados mundiais do petróleo, decorrentes do aviso saudita. 

O primeiro é que a Aramco (SE:2222), companhia de energia do reino, não pode ser responsabilizada se não for capaz de entregar o petróleo contratado devido ao impactos desses ataques, uma situação normalmente conhecida no setor como declaração de força maior.  

O segundo é que os ataques podem se tornar uma distração grande o suficiente para a Aramco - ao tentar adivinhar os próximos locais de ataque dos rebeldes e reforçar a segurança e a resiliência dessas unidades - ao ponto em que ela tenha pouco tempo e disposição para buscar atividades mais produtivas que incluem, por exemplo, a produção de mais petróleo. 

É claro que, mesmo sem os ataques, nem o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman nem o seu irmão Abdulaziz, ministro da energia, tinham qualquer intenção de aumentar significativamente a produção saudita, já que sua meta é extrair o máximo dos preços do petróleo em função da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Os ataques acabaram de dar a eles uma desculpa melhor para não adicionarem um único barril além do que desejam.

O terceiro risco para os mercados petrolíferos do alerta saudita sobre os rebeldes Houthi do Iêmen é que ele poderia acrescentar mais uma camada de demandas por parte dos EUA e de outras potências mundiais às já onerosas negociações nucleares iranianas. Essa exigência poderia ser de que Teerã interrompesse imediatamente qualquer apoio - real ou implícito - a todos os ataques terroristas do Houthi. 

O ataque de sexta-feira ao entreposto de petróleo da Aramco em Jidá já foi condenado de forma veemente pela comunidade internacional, com o Assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, chamando-o de um dentre vários "atos de terrorismo não provocados, com o objetivo de prolongar o sofrimento do povo iemenita". 

Do ponto de vista moral, seria correto que os EUA exigissem que o Irã faça apelos aos rebeldes iemenitas Houthi, patrocinados por Teerã, para que se abstenham de qualquer nova agressão contra a Arábia Saudita e suas instalações energéticas se a República Islâmica quiser ter o seu acordo nuclear. A realidade é que isso é mais fácil de falar que fazer. 

As negociações entre as potências mundiais e o Irã já se arrastaram por 11 meses e estão prestes a ou serem concluídas, ou desmoronarem de vez. Neste momento, acrescentar mais uma cláusula - escrita ou expressa - ao espírito do acordo poderia ser praticamente a gota d’água para o Irã. 

É claro que os sauditas não querem que o acordo nuclear - originalmente assinado em 2015 sob o governo Obama e em vigor até seu cancelamento pelo governo Trump em 2018 - seja retomado de alguma forma pelo governo Biden. Seu argumento é que o Irã, livre de sanções dos EUA sobre o seu petróleo, usaria as receitas para financiar mais terrorismo contra a Arábia Saudita. 

O governo Biden, obviamente, sabe disso. Mas também sabe de outra coisa: Os sauditas querem dominar o mercado de petróleo de todas as formas possíveis. Querem o mínimo de concorrência possível sobre a sua fatia de mercado na OPEP+. 

Um Irã totalmente empoderado de volta à OPEP pode complicar as coisas para os sauditas, apesar da sua posição aparentemente inexpugnável no momento, no topo da organização e do mercado mundial do petróleo. O conluio do príncipe herdeiro MbS com Donald Trump e o genro/consultor do ex-presidente, Jared Kushner, para transformar o Irã num pária dentro da própria OPEP que ele ajudou a fundar apenas aumentou a inimizade dos mulás com a Câmara dos Saud. Vai ser preciso muita diplomacia para resolver isto de ambos os lados e o governo Biden pode decidir - corretamente - que, neste momento, atuar como babá não é problema de Washington.

Além disso, os mercados livres e a concorrência estão no cerne do comércio americano e a OPEP é a antítese disso. Os sauditas não estão fazendo nada para aliviar os preços nas alturas do petróleo. Seus apoiadores - que incluem todos os longs do mercado - imediatamente cantam em coro: "Por que deveriam?" sempre que a questão é levantada.  Assim, as potências mundiais na mesa das negociações - que, curiosamente, incluem a Rússia, supervisora da OPEP+ e aliada relativamente nova dos sauditas - também não irão preservar o acordo, a menos que haja novamente uma violação severa do enriquecimento de urânio por parte do Irã.

Petróleo: Atividade semanal do mercado

O ataque de mísseis ao entreposto de petróleo em Jidá causou uma alta de mais de 1% nos preços do petróleo na sexta-feira, invertendo uma queda de 2% no início do dia e proporcionando ao mercado seu melhor ganho semanal desde a invasão russa da Ucrânia.

Os rebeldes Houthi do Iêmen reivindicaram a responsabilidade pelo ataque, sendo que um porta-voz do grupo disse que "anunciaria mais detalhes sobre uma operação ampla na Arábia Saudita". 

O Twitter se incendiou na sexta-feira com imagens de uma enorme nuvem negra visto subindo de Jidá, a segunda maior cidade saudita após a capital Riade, onde a estatal petroleira Aramco possui diversas instalações.  

"É a última coisa de que precisamos numa situação de restrições nos mercados como esta, mas acho que os touros do petróleo podem agradecer aos Houthis por terem levado o petróleo de volta aos patamares de US$ 120 antes do fim de semana", afirmou John Kilduff, sócio do fundo de hedge energético Again Capital, de Nova York.

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, fechou em alta de US$ 1,62, ou 1,4%, a US$ 120,65 por barril. Ele havia caído mais de 2% mais cedo, chegando à mínima de US$ 115,21 no pregão.

Na semana, o Brent apresentava alta de 11,8%, após contabilizar os outros aumentos de preços na segunda e na quarta-feira. Foi o maior ganho semanal do Brent desde o rali de 20% na semana que marcou o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro.

O West Texas Intermediate, ou WTI, cotado em Nova York e referência de preços nos EUA, fechou em alta de US$ 1,56, ou 1,4%, a US$ 113,90. O WTI chegou a cair para US$ 108,77 mais cedo. Na semana, o benchmark de petróleo nos EUA avançou 8,8%.

​​Os preços brutos caíram mais cedo na sexta-feira com a diminuição de parte das preocupações com o abastecimento do mercado europeu, especialmente a retomada parcial das exportações do terminal de petróleo do CPC no Cazaquistão, o qual, segundo comentário do ministro da energia da Rússia na quarta-feira, pode ficar fora de operações por dois meses devido a danos causados por tempestades.

Uma liberação coordenada de petróleo bruto das reservas de emergência dos Estados Unidos e de outros países consumidores também afetou os preços mais cedo, com relatos de que mais de 30 milhões de barris poderiam vir da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA para diminuir o déficit de petróleo intensificado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura um mês.

LEIA MAIS: Biden fecha acordo sobre gás para ajudar Europa em meio a "guerra brutal" da Rússia

Petróleo: Perspectiva técnica do WTI

O WTI precisa se manter acima dos US$ 112 para ultrapassar os US$ 120 na próxima semana, disse Sunil Kumar Dixit, estrategista técnico-chefe do site skcharting.com.

Um fechamento diário inferior a US$ 112 poderia empurrar o petróleo de referência dos EUA para mínimas de até US$ 104, e, em última análise, até mesmo US$ 98, alertou Dixit.

Durante a semana recém-encerrada, ele destacou que o WTI teve ganho líquido de US$ 9,80 dólares, com forte recuperação após uma correção de duas semanas que o levou de uma máxima de US$ 130 para US$ 93 em certo momento.

A leitura estocástica semanal de 74/67 e a leitura de 72 do RSI indicam ambas um potencial adicional de alta para o WTI, disse Dixit. 

"Para a semana À frente, enquanto o petróleo se sustentar acima dos US$ 112, é provável que os preços avancem para entre US$ 116 e US$ 122".

"Mas uma queda abaixo dos US$ 112 pode forçar o petróleo para um valor entre US$ 109 e US$ 107 num primeiro momento, e depois US$ 104, o que marcará um ponto de aceleração para uma queda adicional até US$ 98".

Com o encerramento tanto do mês de março como do primeiro trimestre na próxima semana - junto com uma série de dados econômicos críticos - a volatilidade do mercado pode chegar ao auge.

Ouro: Atividade semanal do mercado 

Um pico nos rendimentos do Tesouro dos EUA fez os preços do ouro derraparem na sexta-feira, embora o metal tenha preservado um ganho semanal de mais de 1% na sequência de tensões geopolíticas alimentadas pela guerra na Ucrânia e por receios com a inflação,  que mantém os americanos mais preocupados que durante as recessões de 1980 e 2008.

O contrato mais ativo do futuro do ouro na Comex de Nova York, para abril, fechou o dia em queda de US$ 4,45, ou 0,23%, a US$ 1.957,75 por onça. Na semana, o contrato futuro de referência do ouro registrou alta de US$ 24,90, ou 1,3%.

O recuo no ouro de sexta-feira veio quando a nota do Tesouro dos EUA de 10 anos subiu 4,8%, somando-se aos ganhos de 3,5% da quinta-feira, pressionando o ouro, um ativo que não gera rendimentos. Após uma queda na semana passada com o modesto aumento das taxas de juros do Fed em 25 pontos base, a primeira alta dos juros desde o início da pandemia, os rendimentos começaram a subir novamente, com o anúncio do banco central de planos para aumentos mais agressivos de 50 pontos base no futuro, a fim de conter a inflação, que registra os maiores níveis em 40 anos. 

O ouro normalmente prospera em um ambiente de medos políticos e econômicos elevados, e a guerra na Ucrânia e as pressões de preços em disparada nos EUA impulsionaram ambos.

Craig Erlam, analista da plataforma de negociação online OANDA, disse que o ouro provavelmente continuará tendo "bom suporte no cenário de inflação nas alturas e enorme incerteza".

"Isso não significa necessariamente que estejamos caminhando para máximas históricas, em relação às quais estamos apenas 5% abaixo", acrescentou Erlam, referindo-se às máximas históricas da Comex de US$ 2.121 para o ouro. "Mas, tal como acontece atualmente de forma mais geral, o principal catalisador continua a ser o fluxo constante de manchetes, que continuarão a determinar a direção da movimentação do metal".

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 5,7% no ano passado, sua maior expansão desde 1984. Mas a inflação, medida pelo índice de preços ao consumidor, ou IPC, subiu ainda mais em 2021, a 7%, seu maior aumento desde 1981. 

O IPC continuou a avançando de forma agressiva desde o início de 2022, atingindo uma alta ano a ano de 7,9% em fevereiro, contra um crescimento do PIB de 2,8% previsto para o ano pelo Federal Reserve. A tolerância do banco central para a inflação é de apenas 2% ao ano, e ele se comprometeu em reduzir as pressões sobre os preços com uma série de aumentos dos juros ao longo do próximo ano.

Os norte-americanos estão mais preocupados com a inflação hoje do que durante as duas piores recessões dos EUA nos anos 80 e em 2008, disse a Universidade de Michigan na sexta-feira em sua pesquisa sobre o sentimento do consumidores.

"Com uma inflação esperada para o próximo ano de 5,4%, a maior desde novembro de 1981, a inflação foi citada ao longo da pesquisa, independentemente de as questões se referirem a finanças pessoais, perspectivas para a economia ou avaliações das condições de compra", disse Richard Curtin, economista-chefe das Pesquisas de Consumidores da UMich.

O índice do sentimento doe consumidor da UMich, atualizado a cada duas semanas, continuou nos baixos patamares de agosto de 2011, enquanto as preocupações das pessoas com a inflação pareciam piorar num país onde os gastos dos consumidores representam 70% da economia, disse Curtin. 

"Ao se pedir que expliquem as alterações nas suas finanças com suas próprias palavras, um número maior de consumidores citou a redução do padrão de vida devido ao aumento da inflação do que em qualquer outro momento, exceto durante as duas piores recessões dos últimos cinquenta anos: de março de 1979 a abril de 1981, e de maio a outubro de 2008", acrescentou Curtin.

Ouro: Perspectivas técnicas

O teste do ouro será ultrapassar os níveis de US$ 1.962 a US$ 1.968 e, eventualmente, US$ 1.972 a US$ 1985 para retornar aos níveis de US$ 2.000.

A incapacidade de romper e se manter acima desses níveis poderia forçar o metal de volta às mínimas de US$ 1.920 a US$ 1.910, disse Dixit, do site skcharting.com, que fez as suas projeções com base no preço à vista do ouro.

Apesar da queda a US$ 1.910 no meio da semana, o metal precioso se recuperou, atingindo um pico de US$ 1.966 antes de negociar entre US$ 1.962 e US$ 1.943 antes de fechar a semana aos US$ 1.957, observou Dixit.

A leitura estocástica semanal de 61/62 e a leitura 63 do RSI estavam em uma posição de alta adicional, embora haja espaço para alguma correção, disse.

"A semana à frente pode começar em estabilidade.

"O ímpeto ascendente virá se os preços conseguirem romper e se manter acima dos US$ 1.962 - US$ 1.968 e testar os US$ 1.972 - US$ 1.985, que é o ponto de aceleração para uma nova escalada para os US$ 1998 - US$ 2.010".

"A falha em romper e permanecer acima dos US$ 1.962 - US$ 1.968, ou a rejeição nas mesmas áreas, pode fazer com que o ouro volte a cair para os US$ 1.950 - US$ 1.943. Romper isto pode retestar os US$ 1.937 dólares e estender a queda para US$ 1.920 - US$ 1.910".

Ele posicionou o suporte geral da semanal entre US$ 1.895 e US$ 1.870 e a resistência entre US$ 1.998 e US$ 2.010.

Isenção de responsabilidade: Barani Krishnan não detém posições nas commodities e valores mobiliários sobre as quais escreve.

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