Investing.com - Preços do ouro estavam pouco alterados, próximos à mínima de um mês nesta quinta-feira, após a divulgação de relatórios econômicos ambíguos dos EUA e com o dólar norte-americano ainda amplamente sustentado.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro recuavam US$ 13,24, ou cerca de 1,04%, chegando a US$ 1.288,58 a onça troy por volta das 09h35, seu menor nível desde 25 de agosto.
Nesta quinta-feira, dados mostraram que o crescimento econômico dos EUA no segundo trimestre foi revisto para cima e cresceu mais do que o esperado.
Em outro relatório, o Departamento de Trabalho dos EUA afirmou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego cresceram mais do que o esperado na semana passada.
A moeda norte-americana se fortaleceu após informações, divulgadas na quarta-feira, de que Donald Trump, presidente norte-americano, propôs a maior reformulação tributária dos EUA em três décadas.
A proposta ainda enfrentará uma batalha árdua no Congresso, com o partido Republicano dividido em relação a ela e o partido Democrata contrário.
O dólar norte-americano já tinha sustentação por conta de novas expectativas de um aumento dos juros do Federal Reserve em dezembro após comentários evocando mais endurecimento da política monetária feitos por Janet Yellen, presidente da instituição, na terça-feira.
O U.S. índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, recuava 0,16% chegando a 93,12, descolando-se de 93,50, pico de um mês atingido no início do dia.
O ouro é sensível a movimentos tanto nas taxas de juros dos EUA quanto no dólar. Um dólar mais forte torna o ouro mais caro a detentores de moedas estrangeiras, ao passo que um aumento nas taxas de juros dos EUA aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o ouro.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata avançavam 0,21% e eram negociados a US$ 17,86 por onça troy.