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Investing.com - Os preços do ouro dispararam para novos níveis recordes nesta segunda-feira, após um fraco relatório de empregos dos EUA fortalecer as expectativas de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve já na próxima semana.
Às 09:55 (horário de Brasília), o ouro à vista subiu 0,7% para US$ 3.613,77 por onça, ultrapassando o pico histórico de sexta-feira de US$ 3.600,03 por onça, enquanto o ouro futuro para dezembro negociou praticamente inalterado a US$ 3.652,05/oz.
Os preços do metal precioso saltaram mais de 4% na semana passada e registraram ganhos em nove das últimas dez sessões. No acumulado do ano, o ouro disparou quase 37%, impulsionado pela demanda por ativos de refúgio devido às políticas comerciais do presidente Donald Trump, e pela robusta demanda dos bancos centrais - especialmente da China.
Apostas em corte de juros pelo Fed crescem após dados fracos de emprego nos EUA
O último relatório de folha de pagamento dos EUA mostrou uma desaceleração acentuada no crescimento do emprego e um aumento na taxa de desemprego para 4,3%, fortalecendo o sentimento de que o Fed realizará um corte nas taxas de juros em sua reunião de setembro.
Taxas de juros mais baixas reduzem o custo de oportunidade de manter ativos não rentáveis como o ouro e também enfraquecem o dólar, tornando o metal mais atraente para investidores estrangeiros.
O Índice Dólar Futuros, que mede o desempenho do dólar americano contra uma cesta de moedas principais, caiu ainda mais nesta segunda-feira após as fortes perdas na esteira dos dados de emprego de sexta-feira.
Os observadores do mercado agora aguardam o próximo relatório de inflação dos EUA na quinta-feira, que poderá influenciar ainda mais as expectativas sobre a política do Fed e a trajetória do ouro.
Prata próxima da máxima de 14 anos
Outros metais preciosos tenderam a subir nesta segunda-feira, com os futuros de platina negociando em alta de 1,6% a US$ 1.410,05/oz, enquanto os futuros de prata ganharam 0,8% a US$ 41,873 por onça, próximo do nível mais alto da semana passada, não visto desde agosto de 2011.
Os futuros de cobre de referência na Bolsa de Metais de Londres subiram 0,2% para US$ 9.902,00 por tonelada, enquanto os futuros de cobre dos EUA avançaram 0,2% para US$ 4,56 por libra.
Dados do maior importador mundial de cobre - a China - mostraram que o crescimento das exportações do país desacelerou em agosto, à medida que o impulso gerado por uma trégua comercial entre EUA e China diminuiu.
As importações da China também desaceleraram em relação ao mês anterior, destacando a persistente demanda doméstica fraca.
Ayushman Ojha contribuiu para este artigo