Investing.com - O ouro subiu nesta quarta-feira, ajudado pela fraqueza do dólar, mas a alta do metal permaneceu limitada, uma vez que os participantes do mercado preparavam-se para um aumento das taxas nos EUA neste mês.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,15% para 98,27. As commodities vendidas em dólar tornam-se mais baratas para os investidores detentores de outras moedas quando a moeda dos EUA cai.
Embora os investidores esperem que o Fed aumente as taxas em sua reunião nos dias 15 e 16 dezembro, eles preveem um aumento gradual. Um caminho gradual para o aumento das taxas é visto como uma ameaça menor para os preços do ouro do que uma série rápida de aumentos.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em fevereiro subiu 40 centavos, ou 0,04%, e foi negociado a US$ 1.075,80 por onça-troy, nas negociações europeias da manhã.
Os preços do ouro operaram em alta de 10 centavos, ou 0,01% na terça-feira, uma vez que os participantes do mercado aguardavam para próxima reunião de política monetária do Banco Central dos EUA (Fed) neste mês.
Enquanto isso, os futuros de prata com vencimento em março subiram 8,9 centavos, ou 0,63%, sendo negociados a US$ 14,20 por onça-troy. Na segunda-feira, os preços caíram 19,6 centavos, ou 1,35%.
Em outra parte das negociações de metais, o cobre subiu nesta quarta-feira, após dados terem mostrado que esta quarta-feira, indicando que a inflação de preços ao consumidor da China aumentou no mês passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, indicando que o esforço de Pequim de impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo pode estar começando a fazer efeito.
O National Bureau of Statistics da China informou que o índice de preços ao consumidor subiu 1,5% em novembro em comparação com o ano anterior, um pouco melhor do que o previsto pelos economistas para um aumento de 1,4%, após um aumento de 1,3% em outubro.
O índice de preços ao produtor da China caiu 5,9% em uma base ano-sobre-ano, correspondendo à queda de outubro, de acordo com a agência. Foi o 45º mês consecutivo de queda dos preços no produtor, em meio à fraca demanda e à queda dos preços das commodities globais.
Os participantes do mercado estão aguardando dados sobre a produção industrial, vendas no varejo e o investimento em ativos fixos da China referentes ao mês de novembro, que devem ser divulgados no sábado, para mais indicações sobre a força da segunda maior economia do mundo.
A taxa de crescimento econômico da China desacelerou para 6,9% no terceiro trimestre, de acordo com dados oficiais, ficando abaixo do nível de 7% pela primeira vez desde a crise financeira global.
O banco central da China já reduziu as taxas de juros seis vezes desde novembro do ano passado e diminuiu a quantidade de dinheiro que os bancos devem reservar em uma tentativa de apoiar a desaceleração do crescimento.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.